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Aulas online são autorizadas enquanto durar a pandemia: entenda o lado positivo e negativo

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Publicado em 14/12/2020, às 08h08 - Atualizado às 08h20 por Cinthia Jardim


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Na quinta-feira, 10 de dezembro, o Ministério da Educação (MEC) homologou a decisão do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a permissão das aulas remotas continuarem até quando durar a pandemia do novo coronavírus. Esta regra, será permitida para todas as redes de ensino, em caráter excepcional, quando não houverem condições sanitárias, ou se as aulas estiverem suspensas pelas autoridades locais.

(Foto: Getty Images)

Por prazo indeterminado, as atividades remotas podem integrar o currículo de escolas e universidades do país. A regra anterior, permitia que as aulas remotas acontecessem até 31 de dezembro deste ano, podendo estender até dezembro de 2021, mas a data limite foi retirada.

Os dois lados

Para Roberta e Thais Bento, mãe e filha, colunistas da Pais&Filhos e fundadoras do SOS Educação, existe um lado positivo e negativo. No primeiro caso, é possível que escola já comece uma estratégia para receber os alunos em 2021 com base no cenário atual, mesmo sem ser o modelo que a instituição, professores e famílias esperam.

“Porém, diante do cenário atual, esse retorno 100% presencial vai ter que ser adiado. Poder se preparar com antecedência ajuda não só a escola, mas também as famílias, de forma que possamos ajudar as crianças a seguirem com o melhor que podem ter diante do risco que o vírus traz: o ensino híbrido para aqueles que podem voltar para o presencial de acordo com os dias oferecidos pela escola e o remoto para aqueles que são do grupo de risco. E seguimos firmes na torcida para que a vacina chegue logo e traga a segurança que tanto esperamos!”, explicam.

Pensando no ponto negativo, as especialistas comentam que de forma alguma o ensino remoto pode suprir todas as questões de desenvolvimento e aprendizagem. Elas ressaltam ainda que é essencial que a medida seja provisória, até que seja seguro ter todas as crianças de volta nas escolas.

“Como não tem data de validade na resolução homologada, precisamos lembrar que o ensino remoto deve permanecer somente enquanto não for possível e seguro ter todas as crianças na escola. De maneira alguma ele supre todos os aspectos do desenvolvimento e aprendizagem de que os alunos precisam. O ensino remoto é inúmeras vezes melhor do que deixar as crianças sem contato com a escola e sem rotina de estudos. Mas sempre como provisório, até que seja possível que todos voltem seguros para as aulas presenciais”, concluem.


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