Publicado em 31/01/2021, às 16h00 por Isabel Martins
Jessica e Aaron receberam uma ligação no meio da noite e, segundo ela: “eu escutei meu telefone tocar e perdi o ar. ‘Um pequeno menino nasceu na noite passada, mas está em condições críticas’, sem nem pensar duas vezes, nós dissemos ‘sim’ e tivemos uma linda adoção aberta”. Jessica conta que aquela não foi a primeira vez que eles foram até o prédio e que apesar da chuva a ter ensopado, ela queria estar presente naquele momento. “Assim como uma menina planeja seu casamento ou fala sobre sua carreira no futuro, eu falava sobre adotar uma criança.”, lembra de quando esse desejo começou. Para ela, a ideia de adotar é linda, porque prova que família não precisa ser de sangue.
Eles tentaram adotar uma criança anos antes, a primeira vez que entraram no prédio, Jessica se sentiu insegura. Eles subiram as escadas que levavam para o segundo andar e escutaram tudo sobre adoção aberta e o diferencial daquela empresa, no meio da sessão, disseram a eles que precisariam pagar o cronograma de taxa de adoção. “Quando eu vi aqueles números brilhando e me olhado de volta, eu senti o desapontamento tomar controle do meu corpo. Nós não íamos conseguir adotar um bebê naquele momento. Eu tinha acabado de perder um bebê e meu coração estava pesado, eu tinha medo de não conseguir ter outro filho.”, ela conta sobre a primeira experiência.
“Anos se passaram e eu percebi que o meu medo de não conseguir ter minha própria família não tinha fundamentos, eu tive dois bebês lindos.”, compartilha. Ambas gravidez foram tranquilas, Penelope nasceu primeiro e Nolan veio ao mundo no final do outono e ela sabia que seu próximo filho seria adotado. “A estrada da adoção não é fácil, tem vários obstáculos a serem enfrentados antes mesmo de você começar o processo de adoção. E então, nós estávamos ali de novo, subindo aquelas mesmas escadas e sendo recebidos pela mesma mulher que conversou conosco anos antes.”, fala sobre a adoção.
Eles se planejaram financeiramente para conseguir pagar todas as taxas, em fevereiro de 2019 participaram de dois de dias de seminário sobre responsabilidade e o processo em si da adoção, oficias foram visitar a casa deles e foi só no dia da Ação de Graça, que eles receberam a notícia de que foram aprovados para adotar uma criança. Os meses foram passando e logo março de 2020 chegou.
Foi quando a Coivd começou e ela precisou mudar toda a rotina, de repente todos ficaram em casa e ela se tornou uma mãe que fica em casa e para ela, esse seria o momento perfeito para adotar um bebê. Conforme o tempo passa, as chances de a família ser escolhida para adotar uma criança diminuem, mas depois de um ano na agência, ela cai drasticamente. “Foi no dia 2 de janeiro de 2021 as 6:36 da tarde que nossa vida mudou, eu ouvi meu celular apitar e vi que tinha recebido um e-mail da agência. Um menino havia nascido na noite anterior e sem pensar duas vezes, nós dissemos sim”.
A mãe biológica dele ligou para o casal e depois de conversarem por muito tempo, eles seguiram com o processo de adoção. Jessica falou que o número sete é seu número da sorte e que foram necessárias sete tentativas até ela conseguir adotar Everett, ele foi para casa no dia 20 de janeiro, com apenas 19 dias. Ela espera que um dia, a adoção ser normalizada e conta que ela é feliz por ter passado pelo processo de adoção aberta.
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