Publicado em 10/05/2021, às 14h15 - Atualizado em 12/05/2021, às 09h29 por Cecilia Malavolta
A adenomiose é um problema ginecológico que pode ser considerado “primo” da endometriose. Ele acontece quando o endométrio, camada mais interna do útero, se infiltra no miométrio, também chamado de músculo uterino.
Essa doença pode acometer qualquer mulher, acontece aleatoriamente e pode se manifestar de maneira diferente em cada paciente: algumas pessoas serão assintomáticas e descobrirão o problema durante um exame de imagem, enquanto outras terão sintomas como cólicas muito fortes e dificuldade para engravidar. Veja quais outros problemas podem causar cólicas na mulher.
Para entender a diferença entre esses dois problemas, vale imaginar um abacate: ele possui casca, polpa e caroço. A endometriose acontece quando o caroço – o endométrio – envolve por fora a casca do abacate (no caso, o útero). No caso da adenomiose, é como se houvesse pedaços de caroço dentro da polpa: há endométrio infiltrado no miométrio. Saiba mais sobre o que é endometriose e como tratar o problema.
Pode. A adenomiose dificulta a implantação do embrião, que acontece no endométrio. Por isso, é importante realizar exames para identificar a doença e poder fazer acompanhamento com um médico especialista em fertilização assistida.
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O tratamento para a adenomiose é feito, normalmente, com pílulas anticoncepcionais à base de progesterona ou com o DIU hormonal (Mirena). Esses contraceptivos bloqueiam a menstruação e ajudam a controlar a doença, mas o tratamento definitivo para ela é a retirada do útero, chamada de histerectomia.
Para mulheres que querem engravidar, existem tratamentos específicos que ajudam a manter a adenomiose controlada. É importante mencionar que, como essa doença se manifesta de maneira diferente em cada organismo, existem pessoas que só descobrem através de um exame de imagem pois são assintomáticas e conseguem engravidar normalmente, sem qualquer tipo de dificuldade. Para ter mais tranquilidade quando for aumentar a família, consulte um especialista.
É necessário realizar exames imagéticos para identificar a adenomiose: pode ser a ultrassonografia ou a ressonância magnética da pelve. Este último é o mais indicado, já que tem uma melhor definição e é mais fácil identificar a doença.
Fontes: Dr Igor Padovesi, Ginecologista e Obstetra da USP e do Hosp. Albert Einstein, colunista e embaixador da Pais&Filhos, e pai de Beatriz e Guilherme (www.igorpadovesi.com.br).
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