Publicado em 02/10/2022, às 04h10 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
O pai de Melinda e Teodoro, Michel Teló, tem os pais como inspiração em várias áreas da vida e não esconde o impacto da própria criação em quem se tornou hoje. Em bate-papo exclusivo, o cantor sertanejo comentou sobre a vontade de ser pai, existente desde a infância, assim como a chegada dos filhos transformou a forma de enxergar o mundo.
Meus pais são a minha fonte de inspiração. São pessoas batalhadoras demais. Pessoas que saíram do nada, vieram da roça, interior do interior do Rio Grande do Sul e foram buscar a vida no suor do seu trabalho, na luta para criar e ter nossa família. Eles me ensinaram e ensinam todo dia o valor da família, o valor da gentileza com as pessoas, do perdão e principalmente do amor.
Em primeiro lugar, ter fé em Deus, acreditar em um ser superior, acreditar que Deus está aqui cuidando da gente, nos abençoando, nos protegendo… Eu realmente acredito muito nisso e entregar nossa vida a Ele. E os valores que já citei: do amor, do perdão, da gentileza, da bondade, do tratar as pessoas com carinho e respeito. Eles sempre pegaram bastante no nosso pé e pegam até hoje (rs).
Eu tenho memórias daquela liberdade da infância de antigamente… Eu morava no fundo da padaria dos meus pais lá em Campo Grande. Meus pais trabalhavam muito e a gente ficava livre ali. Nossa casa era pequena nos fundos e a padaria ficava na frente, a gente vivia ali brincando na rua, nas árvores, subindo nos pés de manga, andando de bicicleta. Era um tempo maravilhoso, saudade dos tempos de tocar no colégio, cantar nos festivais. A música sempre foi muito presente na minha vida.
Um dos maiores sonhos da minha vida sempre foi ser pai. Sempre sonhei muito com isso desde muito novo. Eu, quando criança, gostava de cuidar dos meus primos pequenos, sempre gostei muito de bebê e criança. Eu tenho essa conexão muito forte com crianças. Então eu sempre tive esse sonho e tive a alegria de realizá-lo com a Thais e veio a Melinda e o Teodoro que são realmente crianças maravilhosas. A realidade foi muito maior que o sonho. Ter eles, poder pegar eles no colo no momento em que nasceram foram sem dúvidas os momentos mais especiais e incríveis da minha vida.
É maravilhoso viver as duas experiências, ver a diferença dos dois, a maneira como cada um se comporta, pensa, age… Ter o chameguinho da menininha e o Teodoro adora jogar futebol, adora brincar, coisa de guri… A gente gostaria que eles tivessem idades próximas, mas não imaginávamos que seria tão perto, porque eles têm uma diferença de 11 meses. Eu me sinto muito abençoado por isso.
Eu gosto é de estar com eles, independentemente de onde a gente estiver. É lógico que a gente adora poder viajar, ir para a fazenda, conhecer lugares diferentes, é maravilhoso poder fazer com eles programações diversas. Mas o que eu gosto é de estarmos juntos, convivendo juntos. Eu, que passei uma vida sempre viajando, muito fora de casa, me sinto abençoado em ter a oportunidade da gente estar sempre junto, se curtindo, aproveitando um tempo de qualidade.
Quem vive na estrada precisa ter uma estrutura. No momento da pandemia, foi uma loucura. Eu e a Thais seguramos a onda lá em casa durante boa parte da pandemia, mas chega uma hora que os shows e compromissos começam a voltar e a gente realmente precisa trabalhar, correr atrás do que a gente ama fazer e precisa, sim, de um festa, de uma galera que vem junto: tem os pais da Thais que são uma baita rede de apoio, temos uma pessoa que trabalha com a gente há 10 anos. A gente gosta muito de estar presente, a gente gosta de dar o banho, levar para a aula, buscar, preparar o café da manhã, a janta. Para nós, é importante fazer, a gente não gosta de delegar.
Eu tenho dois irmãos, um mais velho e um mais novo, com diferença um pouco maior de 4/5 anos, mas a gente brincava muito, sempre fomos muito parceiros. Tinha uma diferença maior de idade e quando eu já tinha 13 anos, que comecei a tocar profissionalmente e viajar, meu irmão mais novo ainda era muito pequeno, mas sempre fomos muito parceiros na brincadeira e na música. Teófilo começou tocando violão comigo e é meu empresário até hoje, meu parceiro nessa caminhada profissional e é muito lindo ver a relação das crianças. Na pandemia, eles se completaram, foram dois anos em que um foi muito parceiro do outro, eles se dão muito bem, são muito queridos, generosos e amáveis um com o outro. Óbvio que são irmãos e têm, às vezes, as peguinhas deles, mas se resolvem muito bem.
Antes da pandemia, eu já tinha o desejo de organizar a minha agenda para estar mais em casa e juntos. Então a pandemia, nessa parte da gente poder estar junto e se conectar, foi realmente muito importante. Infelizmente, trouxe toda essa tristeza também, mas a oportunidade de estar junto deles foi transformadora, nos fortaleceu e uniu ainda mais e a gente segue nessa luta. Ainda não acabou, mas graças a Deus vacinados e aprendendo a ter os cuidados, as coisas estão começando a voltar. E que a gente aprenda a dar valor às coisas que realmente importam. No meu caso, viver o dia a dia com eles e poder curtir em família juntos. Poder viver as coisas que eu sempre sonhei.
10 anos de muito amor e cumplicidade. Vivemos muita coisa nesse tempo, batalhamos por muita coisa juntos, coisas que só a gente sabe… Que nos fortalece. A gente escolhe todos os dias estar juntos, a nossa família, a gente se escolhe como casal. Eu acho ela muito gata, a gente fortalece a relação a cada dia e acha muito importante essa parceria. A gente uniu os nossos sonhos de ter uma família, de ter os nossos filhos, de construir algo muito lindo. É muito genuíno, a gente quer muito que dê certo. Temos as nossas diferenças, de pensamento, eu trago uma bagagem da minha família e ela da dela, mas o importante é a gente se respeitar e saber equilibrar isso para que a gente consiga realizar esse sonho que é de viver a vida toda juntos.
Eu acabo aproveitando muitas vezes quando estou viajando. Já que estou na estrada, e não parece, mas é uma vida muito solitária, eu acabo tendo os meus momentos: ler um livro, assistir às séries que eu gosto, malhar, pensar em novos projetos, tocar algum instrumento. A pandemia me ensinou a ter um cuidado com a saúde que nunca foi o meu foco.
Desde quando a Thais engravidou, foi algo muito impressionante como eu comecei a ler muitos livros sobre paternidade, maternidade, autoajuda, psicologia, religiosidade, espiritualidade… Eu sentia que tinha que me preparar para ser uma pessoa melhor. Você é responsável por fazer seres humanos amáveis e que a gente melhore o nosso mundo. Ali já foi uma transformação e quando eles nasceram abriu uma cratera de amor no coração, um amor que a gente não consegue medir… A gente começa a entender um pouco do amor de Deus por nós.
Sim! É meu alicerce, meu porto seguro e meu sonho de vida. Eu amo a família que eu tenho, sou abençoado demais por ter vindo exatamente desse lugar e ter construído esse sonho que eu sempre tive.
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