Publicado em 07/05/2019, às 12h41 - Atualizado às 12h44 por Jennifer Detlinger
Roberta e Taís Bento, mãe e filha, nossas colunistas e embaixadoras, especialistas em educação e fundadoras do SOS Educação deram o início à quinta palestra do 7° Seminário Internacional Pais&Filhos, com o tema “Juntos é possível educar e ser educado”.
“A gente acredita tanto no tema dessa palestra que decidimos fazer de uma forma completamente diferente do que a gente já fez”, começou Taís. Roberta usou a própria trajetória e experiência de vida para provar a importância de mostrar às crianças que elas são capazes. “Assim que nasci, meus pais descobriram que eu tinha uma paralisia cerebral. Os médicos disseram que eu teria dificuldade de aprendizagem, na fala, audição e em outras áreas de desenvolvimento. Mas conseguimos mostrar e provar o contrário”, contou.
Ela relatou que, quando pequena, diversas escolas recusaram sua matrícula, até que após muita insistência de seu pai, foi aceita em uma. Sempre considerada como a melhor aluna da classe, Roberta formou-se em Letras e trabalhou nas maiores empresas como especialista em educação. “A forma como os meus pais decidiram que iriam focar na minha capacidade e não na paralisia e sempre falaram ‘vai lá, e tenta’ me fazia acreditar que eu era tão capaz quanto os meus irmãos e que eu poderia ir muito além”, lembra.
Alguns anos mais tarde, novamente os médicos colocaram uma limitação para Roberta e disseram que ela não poderia ser mãe. “A educação é minha missão de vida, mas o meu grande sonho era ser mãe. Mas resolvi tentar e ir novamente na contramão — e engravidei da Taís”, conta.
Pais e escolas de mãos dadas
“A rede de apoio atual não pode ser igual a de nossos pais. Precisamos de uma rede de apoio qualificada, com médicos, revistas e até seminários”, defende Taís.
Para elas, se você fizer seu filho acreditar em si mesmo e que é capaz, ele vai muito além. “Hoje, temos muita informação disponível, mas não transformamos em conhecimento. E no meio desse turbilhão de ser mãe, acabamos usando algumas informações que limitam onde a criança poderia chegar”, explica Roberta.
A escola deve ser enxergada como uma verdadeira rede de apoio, mas também é preciso que os pais entendam que o papel dela não é de reproduzir ou atender o que é feito em casa. “Quais estratégias a escola e a família podem pensar juntas para que uma criança com dislexia, por exemplo, possa chegar onde qualquer outra criança também consiga? A escola é o espaço mais seguro longe dos pais para que isso seja feito”, questiona Roberta.
Para Taís e Roberta, a criança precisa de três competências: senso de responsabilidade, autoestima, capacidade de lidar com a frustração. “Tudo isso precisa ser desenvolvido em casa para que a escola consiga ser a verdadeira rede de apoio e fazer com que seu filho desenvolva as habilidades para enfrentar o mundo”, explicam.
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