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Com a tia é tudo muito melhor!

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Publicado em 21/09/2016, às 08h06 - Atualizado às 08h10 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice


Pense em uma pessoa em quem se pode confiar, compartilhar momentos de diversão, dividir segredos e que, simplesmente, está presente na sua vida. Não, essa não é a descrição de uma melhor amiga, mas também pode servir! Afinal, quem disse que a tia não pode ser uma grande companheira?

Para Andreia Calçada, mãe de João Pedro e psicóloga, o papel da tia “pode ser de uma mãe mais lúdica e brincalhona”. Pensando nesse lado, parece que as tias conseguiram ficar com a parte mais leve! Ainda mais ao pararmos para pensar que elas são mais fáceis para a criança conversar, já que estão fora da história e são neutras. Quando é tia, é mais fácil de conversar, já que ela é um ponto neutro na história, está fora da história. A tia tem um papel de escuta por estar fora da situação.

Cleide é professora da Edução Fundamental I por profissão, mas faz diariamente especialização na arte de ser tia. A lista dos sobrinhos é longa e proporcional ao amor e carinho que sente por eles. Paula, Fernanda, Renata, Anderson, Carolina, Lethícia, Leonardo, Bianka e Murilo. Ufa! Mencionamos todo mundo?

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Apenas dois da longa lista de sobrinhos da Cleide (Foto: arquivo pessoal)

Mas, como ocorre com as mães, em coração de tia sempre cabe mais um. “Fico na torcida para que todos os meus sobrinhos consigam realizar os sonhos deles! E estou na torcida, vibrando a cada conquista e sempre beijo, abraço e aperto!”, conta Cleide, que se autodeclara uma tia babona.

Juntinho 

Saber brincar, ser divertida, entrar no mundo das crianças… Essas são as melhores formas de gerar vínculos e confiança. O convívio também ajuda bastante, estar perto e presente é fundamental! Quanto mais próximo for esse convívio e essa aproximação, melhor para a estabilidade da relação entre a tia e os sobrinhos.

“Nesse mundo caótico, não tem nada melhor que ficar com eles e voltar a ser criança, nem que seja por um momento”, admite Mariane, que é tia de João Paulo e Massimo e que sempre gostou de criança. Ela conta que não conseguia conter a alegria quando soube da gravidez da irmã.

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Mariane e o sobrinho, João Pedro, no chá de bebê do aguardado Massimo (Foto: arquivo pessoal)

E todo esse carinho e essa expectativa pelo nascimento dos sobrinhos resultaram em muito dedicação do tempo livre para passar juntinho deles. “Não tem nada mais prazeroso do que buscar o mais velho na escola, brincar de carrinho, de pega-pega, acompanhar no jantar e dar risada de algum desenho animado”, ela conta.

Limites na relação

A tia pode e deve estar próxima, mas desautorizar o pai ou a mãe das crianças não é nada aconselhável. “Ela não deve exercer papel de mãe quando ela não é. Isso tem que estar delimitado”, alerta Andreia para que possíveis conflitos na criação das crianças não ocorram.

É claro que valores de educação e comportamento básicos podem ser corrigidos, como quando a criança é grosseira com alguém ou machuca um amigo. Mas é importante esclarecer que quem educa são os pais exclusivamente e que a tia não deve assumir um lugar que não é dela.

Cleide entendeu o recado e sabe tirar o melhor proveito da situação. Ela admite: “Se os pais precisarem de ajuda, estou pronta pra colocar a mão na massa. É maravilhoso ser tia: você só agrada, já que tem é função dos pais educar!”

Troca familiar

Verônica, é tia de primeira viagem de Felipe. Ela conta que o nascimento do sobrinho, filho do cunhado dela, estreitou os laços entre a família e fez com que ela passasse a se sentir irmã dos cunhados. “Penso que o contato com as tias é o primeiro contato das crianças com o mundo depois dos pais. Somos um modelo muito importante para eles e é muito bom que nos façamos presentes”, expressa ela.

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Verônica babando com o charme de Felipe (Foto: arquivo pessoal)

Para a psicóloga Andreia, “ter uma tia é um privilégio não só para a criança, mas também para a mãe” e a gente concorda com ela. Isso porque ter uma tia presente na vida do filho significa uma dose extra de carinho e atenção, que sempre faz muito bem para a criança.

Ser tia é acompanhar cada novo passo, conquista lado a lado, orgulhar-se dos sobrinhos e apoiá-los em suas escolhas. Afinal, é um papel que desperta a diversão, o carinho e o amor dentro de cada uma que tem sobrinhos.


Palavras-chave
Comportamento

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