Criança

Você sabe o que é reconstrução óssea?

Publicado em 24/06/2015, às 18h30 por Redação Pais&Filhos


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Algumas crianças nascem com problemas ósseos por causa de malformação genética, ainda na fase embrionária. Normalmente, desde o nascimento o pediatra já sabe que a criança precisa de acompanhamento e tratamento. Até mesmo nos ultrassons de alta definição ou exames laboratoriais podem revelar esse tipo de problema. Um dos procedimentos indicados pelos médicos é a reconstrução ou alongamento ósseo, que corrigem deformidades causadas também por fraturas graves, infecções ou algum outro episódio pós-traumático.

Doenças como pé torto (quando não melhora com o tratamento convencional), problemas na tíbia ou doença de Blount são alguns dos casos que exigem reconstrução óssea. O ideal é procurar um ortopedista infantil para avaliar seu filho e dizer o que pode ser feito. Afinal, cada criança se desenvolve de uma forma e cada caso é um caso. Durante a cirurgia, é colocado na perna da criança, ou no membro que precisa ser tratado, um aparelho chamado fixador externo. Depois, o membro precisa ficar completamente imóvel, o que pode ser difícil porque as crianças costumam ser impacientes e não ficar paradas.

Depois desse tempo, o médico regula o aparelho aos poucos para que o osso deformado ou fraturado seja corrigido. Quando finalmente tudo fica no lugar certo, a criança vai precisar repousar por mais um tempo para que o osso formado endureça e se solidifique, o que é conhecido como regeneração óssea. Depois, o fixador externo pode ser retirado por meio de cirurgia e a criança precisa passar por algumas sessões de fisioterapia para recuperar o movimento do lugar que foi afetado. Outra parte que pode ser bastante incômoda para as crianças, mas que é fundamental para o sucesso do tratamento.

A reconstrução óssea e o alongamento ósseo são procedimentos que podem ser realizados pelo Sistema Único de Saúde de graça, mas os convênios médicos também cobrem os tratamentos. Os valores variam de acordo com muitas coisas, como a complexidade, o hospital em que será realizado e o médico que vai acompanhar todo o processo. A fase de recuperação normalmente é demorada, porque as regulagens são lentas e graduais e a fisioterapia demora cerca de seis meses até que a criança consiga voltar às atividades normais.

Consultoria: Dr. Ayres Fernando Rodrigues, membro do Grupo de Trauma do Hospital do Servidor Público Estadual e Chefe do Grupo de Fixadores Externos do Hospital IFOR.


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