Publicado em 24/07/2019, às 18h07 - Atualizado às 18h13 por Izabel Gimenez
O tal do “namoro”, como eles chamam, não tem de ir além de querer ficar perto, pegar na mão, abraçar… E só. Quando a coisa passa do limite é que os pais e professores precisam interferir. “Para que o desenvolvimento da criança siga um curso adequado, os adultos precisam colocá-la no seu devido lugar”, diz a psicoterapeuta Silvia Petrilli, filha de Risoleta. Ou seja: no lugar de criança. Cabe a nós explicar aos filhos que gente pequena NÃO namora, mas tem amigos, gosta e sente carinho por eles. Namoro mesmo, só depois de grande.
“Na era da sexualização, isso tem atingido cada vez mais as crianças, que não estão preparadas para receberem esses estímulos, tanto neurologicamente, quanto fisiologicamente. Precisamos lembrar e relembrar que criança tem que ser criança”, explica Camila Cury, psicóloga e presidente da Escola da Inteligência, filha de Augusto Cury e mãe de Alice e Augusto.
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