Criança

Por medicamento, banco quer cobrar 6 milhões de reais de família de menino afetado pela AME

Reprodução/Instagram/@ameheitormoreira

Publicado em 16/07/2022, às 11h09 por Redação Pais&Filhos


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Aos três meses de vida, o menino Heitor Moreira foi diagnosticado com AME (Atrofia Muscular Espinhal), uma doença genética rara, degenerativa e progressiva; esta é também a principal causa genética de morte em bebês. Aproximadamente um ano depois, sua família conseguiu o direito de ter o remédio – sendo este o mais caro do mundo – custeado pelo plano de saúde da Caixa Econômica Federal na Justiça, dado que um dos pais é funcionário do banco. Atualmente, a Caixa está tentando voltar atrás com a decisão e receber de volta os quase 6 milhões de reais que investiu com o medicamento para o tratamento da doença da criança.

Heitor e a fisioterapeuta Aline enquanto tomava a oitava dose do remédio Spinraza (Foto: Reprodução/Instagram/@ameheitormoreira)

Desde a decisão da Justiça do trabalho favorável à família de Heitor, a Caixa vem recorrendo. O processo agora reside no TST (Tribunal Superior do Trabalho), última instância possível. Uma audiência de conciliação está para acontecer nos próximos dias, mas o julgamento pode demorar aproximadamente dois ou três anos para ser finalizado.

Sem resultados no momento, a família encontra-se angustiada e ansiosa com a possibilidade de uma reviravolta no caso. Segundo parentes de Heitor ouvidos pelo veículo de comunicação UOL Notícias, o núcleo claramente não possui condições atuais de pagar o valor pedido de volta pelo banco.

O remédio necessitado pela criança é o Zolgensma; este é um remédio que, na época da oferta, custava cerca de 9 milhões de reais. Através de uma campanha de arrecadação na internet, a famosa vaquinha, os pais de Heitor conseguiram ganhar 3,5 milhões de reais e o plano de saúde da Caixa arcou com a diferença. Desde que o menino tomou o remédio, o qual conta com uma dose única com a possibilidade de interromper a progressão da doença, Heitor já apresentou melhoras notáveis; a criança também teve progressos motores. Atualmente, Heitor consegue sustentar a cabeça, ficar sentado e até ficar em pé com a ajuda de aparelhos.

Atualmente, a família possui gastos com fisioterapia e ainda procura arrecadar dinheiro pelas redes. Procurada pelo veículo UOL, a Caixa afirmou que “não comenta ações judiciais em curso e enfatiza que cumpre todas as decisões proferidas pelos respectivos juízos”.


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