Menina sofre acidente em creche, é colocada para dormir e médico alerta: ‘Podia não acordar’

Uma criança, de apenas três anos, escorregou e bateu o rosto em um bebedouro de uma creche, no Guarujá, litoral de São Paulo. Após o acidente, ela ficou com o olho muito inchado e chegou a passar sete dias internada. O caso foi registrado no DP Sede como maus-tratos e está sendo investigado.

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Andressa Ganacin atualiza sobre estado de saúde de filha recém-nascida na UTI

Em entrevista ao G1, a mãe da menina, Karolinne Silva, disse que a creche informou que as imagens das câmeras de segurança não foram armazenadas no HD. “As câmeras lá funcionam, mas não gravam. É muito estranho, está contraditório”, disse ela, que quer saber o que aconteceu com a filha.

Após ser acionada, Karolinne foi até a escola junto com sua cunhada para buscar a filha, Pérola. Chegando lá, elas foram informadas que a menina estava dormindo. “Minha filha estava com cara de sono, não posso falar que colocaram para dormir porque não tenho provas, mas, se colocaram, foi um erro gravíssimo […]. Demorei 15 minutos para chegar e ela não estava chorando”,  disse ao G1.

Tudo aconteceu na última quinta-feira, 21 de setembro, mas a garota ficou no hospital até a quarta-feira, 27 de setembro. O médico que cuidou da menina concordou com a mãe, e disse que ao colocarem ela para dormir, Pérola correu riscos. “O médico disse que deu um inchaço interno na cabeça”.

Além disso, Karolinne conta que só foi informada sobre o ocorrido após responder um convite da creche. Ela questiona se o acidente realmente aconteceu naquela hora e por que ela não foi levada ao pronto-socorro. “Não sei de fato o que aconteceu, a hora que foi, se foi naquele momento. A diretora da Seduc diz que não tem imagens porque o HD está queimado. São muitas crianças ali. Deus me livre acontecer algo pior”.

Mesmo com as preocupações, a mãe contou que a criança confirmou a versão da creche. “Sei que minha filha caiu, ela não mente, é uma criança muito esperta. Teve muita gente questionando se era escorregão, se não era agressão, mas não foi. Se fosse, ela ia me falar”, contou.