Criança

Jairinho diz que Henry pode ter morrido de “causas naturais” em nova carta

Reprodução/G1

Publicado em 04/01/2022, às 11h24 - Atualizado às 11h26 por Redação Pais&Filhos


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Jairinho se declarou inocente pela morte de Henry Borel em nova carta divulgada pela UOL. Em seis páginas de argumentação, o ex-deputado do Rio de Janeiro se defende das acusações de que teria assassinado o enteado junto da mãe do menino, Monique Medeiros. Ele ainda alegou que a vítima teria morrido de “causas naturais” ou envenenado.

Monique e o doutor estão presos desde o dia 8 de abril de 2021. Do Complexo Penitenciário de Gericinó, a carta escrita por Jairinho ressalta que ele tinha uma boa relação com o menino, e que as acusações seriam resultado de uma “especularização criminal”.

“Os laudo (sic) não trás (sic) a materialidade, são contraditórios, são feitos seis laudos, e aí um vem ‘desdizendo’ o outro, o que caracteriza uma perícia falsa, das pouquíssimas fotos que o perito tira, ele coloca mais lesão no desenho esquemático. Não existe qualquer indício de que eu tenha feito absolutamente nada com o Henry“.

Imagens mostram que Henry chegou morto ao hospital (Foto: Reprodução/G1)

“Eu tomo remédio comprovadamente há 15 anos, durmo igual uma pedra, nem que eu quisesse conseguiria levantar para agredir ninguém”, relata Jairinho em carta, sobre a acusação de que teria matado o menino de madrugada. Ainda segundo a sua versão, Monique o teria acordado para socorrer o menino, o que fez “prontamente”.

Por causa disso, ele ainda lembrou que nenhum profissional notou agressões a Henry na chegada no hospital. “Em momento algum no hospital, senão teriam chamado a polícia ou conselho tutelar, as médicas viram qualquer sinal de violência. Tanto que foi dito em sede policial e em juízo. Nenhuma das três viu qualquer sinal de lesão, nem a assistente social, que era a função dela, viu nada!”, diz. O próximo depoimento do ex-deputado será dia 9 de fevereiro.

Henry Borel, de 4 anos morreu no dia 8 de março e, de acordo com a denúncia, foi vítima de torturas realizadas pelo padrasto e ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho. A mãe do menino, Monique Medeiros, também irá responder por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunha.


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