Criança

Gastrite de criança

Publicado em 29/06/2011, às 08h04 por Redação Pais&Filhos


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Saiba as causas e como identificar os sintomas

É estranho pensar em uma criança com gastrite, mal que, invariavelmente, associamos aos adultos por causa do estresse do dia-a-dia. Mas há outros fatores que podem causar a doença.

Uma pesquisa da Unicamp, de 2009, mostrou que a bactéria Helicobacter pylori, que ocasiona inflamação na mucosa do estômago, atinge 47,8% das crianças de famílias de baixa renda. Embora ainda esteja sendo estudada a forma de transmissão da bactéria, a via oral pode explicar o contágio.

Por isso, hábitos comuns, como dar colheradas para os filhos com o seu próprio talher ou mesmo dar beijinhos na boca dos pequenos, podem contribuir para gerar neles uma gastrite.

Além disso, a predisposição genética, o uso indevido de determinados medicamentos, como antiinflamatórios e de antibióticos (que podem causar lesões na mucosa do estômago) e, principalmente, maus hábitos alimentares podem influenciar no desenvolvimento da doença.

Com as prateleiras repletas de comidas coloridas, prontas, congeladas e temperos industrializados, muitos pais optam por esses produtos alimentícios para poupar tempo e porque os pequenos parecem gostar muito. Mas, cuidado: eles são ricos em sódio, corantes e outras substâncias que levam à gastrite e até as úlceras.

Como identificar se o seu filho está com gastrite
É cada dia mais comum encontrar crianças com sintomas que indicam uma possível gastrite. Mas nem sempre elas são capazes de explicar o que sentem. Por isso, fique atento (a) às queixas de dor e desconforto abdominal, queimação, episódios frequentes de vômitos e perda de apetite. Além disso, a rotina do seu filho deve ser observada, pois quando sofrem com gastrite, eles costumam evitar algumas atividades por causa da dor e estão sempre irritados e indispostos. Se desconfiar de um indício da doença, procure logo o seu pediatra.

Tratamento
O tratamento é feito com medicamentos específicos que reduzem a secreção ácida do estômago. Mas a mudança nos hábitos alimentares é essencial. Alimentos gordurosos, apimentados, além de ácidos, como algumas frutas, devem ser evitados. E não caia na história de que leite ajuda a aliviar a dor. Por ser alcalinizante, ele diminui, sim, a acidez, mas com o tempo, perde o efeito devido ao “efeito rebote”. Ou seja, a acidez aumenta e a sensação piora.

Consultoria: Izaura Ramos Assumpção, mãe de Fernando e Ricardo, é gastroenterologista pediátrica do Hospital Infantil Sabará. Tel.: (11) 3155-2800, www.sabara.com.br.


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