Criança

Games ou realidade?

Publicado em 15/08/2013, às 19h48 - Atualizado em 16/06/2015, às 12h57 por Redação Pais&Filhos


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Jogos eletrônicos são uma das principais diversões das crianças de hoje em dia e os pais ficam impressionados com a tamanha desenvoltura que eles tem com esses dispositivos. No entanto, esses gadgets ainda geram muitas discussões em relação às possíveis alterações que podem ocasiosar no comportamento dos filhos.

A doutora em educação pela PUC-Rio Andrea Ramal, filha de Antonio e Alicia, afirma que não. Para a especialista, não existe relação direta entre um jogo violento e um comportamento violento. “O contato com pessoas e um ambiente de violência, como a TV, notícias, sala de aula, no trânsito ou até mesmo em casa é que gera o contato da criança com violência. Os jogos são apenas uma das situações em que a criança tem contato com conteúdo violento. E crianças e adolescentes conseguem fazer dissociações entre ficção e realidade”, afirma.

Mas isso não significa que seu filho possa brincar com jogos que não são indicados para sua idade. Os pais precisam estar atentos à classificação indicativa faixa etária dos jogos (presente na embalagem) e também com o tempo que a criança anda passando na frente do videogame ou computador.

Há jogos que estimulam o raciocínio lógico da criança, como aqueles ligados à construção, por exemplo, ou administração de cidades ou de uma casa. Você sabia que videogames podem ajudar no desenvolvimento do cérebro da criança? Pesquisadores de Albuquerque, nos Estados Unidos, realizaram testes com adolescentes que jogaram Tetris por 30 minutos durante todo dia por três meses. O resultado é que quem jogou desenvolveu um córtex mais espesso que aquelas que não jogaram. Essa área do cérebro é responsável pelas representações simbólicas, capacidade que distingue o ser humano.

E os jogos não são benéficos apenas para crianças. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Iowa, também nos Estados Unidos, mostrou que o treinamento de idosos com videogame ajudou a melhorar a capacidade cognitiva como concentração, agilidade com mudança de tarefas mentais e velocidade em que uma informação nova é processada.

No fim das contas, o importante mesmo é não dar um jogo que esteja classificado acima da faixa etária do seu filho e acompanhar a relação dele com a brincadeira, assim como em qualquer outro caso.

Consultoria: Andrea Ramal, filha de Antonio e Alicia, Doutora em Educação pela PUC-Rio.


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Tecnologia

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