Criança

Entenda a Síndrome Nefrótica

Publicado em 01/05/2013, às 14h24 - Atualizado em 10/05/2021, às 08h43 por Redação Pais&Filhos


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Ao perceber um inchaço incomum no seu filho, principalmente no rosto, membros inferiores e abdome, você deve leva-lo ao médico, pois esse é um dos principais sintomas da Síndrome Nefrótica. A síndrome não é classificada como uma doença, mas sim um conjunto de sinais e sintomas, como perda de proteína na urina, edemas e hipoalbunemia (diminuição da albumina no sangue). Outro sintoma da doença é a urina espumosa ou com sangue, por isso a importância que os pais fiquem atentos caso notem um dos outros sinais.

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A síndrome tem duas causas: primária, quando não está associada a nenhuma doença; e secundária, quando o paciente tem alguma doença como diabetes, lúpus ou tumores que acarretam na síndrome. O rim não consegue segurar mais a albumina do sangue e ela acaba sendo eliminada pela urina, como essa proteína é a responsável por controlar o volume de líquidos nos vasos, a pessoa fica inchada, fazendo com que os médicos logo suspeitem e peçam o exame de 24 horas de dosagem de urina.

Em crianças, 80% dos casos têm causas primárias que pode ser causada por um fator autoimune ou ter relação até mesmo com fatores genéticos. “A boa notícia é que crianças respondem muito bem ao tratamento feito com corticóides, e muitas vezes o médico não precisa nem mesmo fazer a biópsia do rim, já consegue identificar e tratar”, explica a nefrologista responsável pelo núcleo de rins do Hospital 9 de Julho, Maria Alice Fernandes, filha de Flávio e Luiza.

A síndrome pode também acontecer durante a gestação, neste caso é ainda mais importante atenção dos médicos e do paciente já que a perda de proteína na gravidez pode ser um sinal de pré-eclâmpsia.

Tratamento

Segundo Maria Alice Fernandes, o tratamento deve ser feito conforme a doença que gerou a síndrome, como corticoides em doses elevadas ou imunossupressores. “Cada doença leva um tipo de agressão e, conforme o achado nos exames, iniciamos o tratamento”.

E atenção, pacientes que ignorarem o quadro podem sofrer mais tarde com perda de função do rim, desenvolvendo insuficiência renal crônica e depender de tratamento dialítico.

Consultoria

Maria Alice Fernandes, filha de Flávio e Luiza, nefrologista responsável pelo núcleo de rins do Hospital 9 de Julho.


Palavras-chave
Saúde

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