Criança

Câncer ocular atinge crianças de até 5 anos

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Publicado em 18/09/2017, às 09h03 por Redação Pais&Filhos


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A gente não gosta de falar de assunto difícil. mas não tem jeito. Tem horas que a gente precisa encarar. Hoje é o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. É importante você saber porque, de acordo com o Ministério da Saúde, esse câncer é responsável por atingir cerca de 400 crianças por ano no Brasil.

O retinoblastoma é um tipo de tumor maligno que se desenvolve na retina, pode ser hereditário ou não, causar cegueira ou até levar à morte. Por isso, a TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, promove uma forte campanha de conscientização e prevenção com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre a doença já que, se diagnosticada precocemente, pode ter cura em até 100% dos casos.

“É essencial detectar o quanto antes a doença, não só para que o câncer seja curado, mas também para preservar o olho e a visão da criança”, explica Dr. Sidnei Epelman, pai de Marco e Fernando e oncologista pediatra e presidente da TUCCA.

Como detectar a doença?

O principal sintoma é a leucocoria, caracterizada por um reflexo branco na pupila, conhecido como reflexo do olho de gato, presente em 90% dos casos diagnosticados. Essa mancha esbranquiçada impede a passagem de luz e, sem luz, as vias óticas não se desenvolvem e atrofiam. Outros sintomas que podem aparecer são estrabismo, vermelhidão, deformação do globo ocular, baixa visão, fotofobia e dor ocular.

É importante que você faça o teste do olhinhos logos após seu filhos nascer e periodicamente até os cinco anos de idade dele. O ideal é que você procure um médico assim que perceber qualquer anormalidade nos olhos do filho.

O Centro de Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma, do Hospital Santa Marcelina em parceria com a TUCCA, está equipado para oferecer opções terapêuticas de ponta, como a quimioterapia intra-arterial, uma técnica minimamente invasiva, que trabalha com doses muito menores de medicamentos e, consequentemente, menos efeitos colaterais.

Sidnei explica que o objetivo dessa técnica é conseguir salvar o olho do paciente. “É um privilégio ter a possibilidade de conseguir não só curar, mas salvar o olho da criança. O tratamento padrão é a enucleação (retirada do olho), mas com a quimioterapia intra-arterial podemos salvar o olho e a visão da criança”.

Em parceria com a TUCCA, o Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina tornou-se referência internacional no tratamento do retinoblastoma. Eles realizam atendimento integral às crianças com retinoblastoma, sem qualquer custo ao paciente ou à sua família.

Dados estatísticos sobre retinoblastoma no Hospital Santa Marcelina/TUCCA

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