Publicado em 09/12/2022, às 07h35 por Thiago Queiroz
A birra, se não é a coisa mais difícil de lidar na primeira infância, é uma das mais difíceis. Principalmente porque além de envolver nossa dificuldade em lidar com as nossas próprias emoções, nos obriga a lidar com julgamentos, olhares e palpites. É a resposta emocional exagerada que acontece quando a criança ainda não tem repertório suficiente para lidar com aquela emoção que ela está vivendo.
A birra faz parte do desenvolvimento infantil, e é por isso que ela é comum a todas as crianças. A birra não tem a ver com o seu valor como pai, mãe ou cuidador. É sobre o desenvolvimento da criança, e não é possível interferir se uma criança vai fazer ou não birra, mas é possível aprender com isso. Nosso papel é ajudá-la quando estiver vivendo esses momentos. Mas como lidar com a birra?
Algumas crianças sentem o descontrole emocional mais fisicamente. Podem se jogar no chão, bater, correr, morder, então a primeira coisa é garantir a segurança dela e de quem está a sua volta.
Ajude a criança a lidar, respire fundo, e lembre-se que você é o adulto dessa relação. Que ela vai se acalmar através da sua calma ou se agitar ainda mais com a sua agitação.
Dar nome ao que a criança sente ajuda a criar o repertório emocional que é fundamental para que aprenda, aos poucos, a se regular. “Poxa filha, eu vi que você ficou muito frustrada porque sua amiguinha foi embora. É muito ruim quando isso acontece, não é? Acho que um abraço pode te ajudar a se acalmar.” Não é fácil, principalmente porque não aprendemos a lidar com nossos próprios sentimentos, mas vale muito a pena.
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