Publicado em 09/12/2020, às 13h11 por Mel Albuquerque
A gente está com a vida estruturada, carreira, sementinhas plantadas, casamento fresquinho e, mesmo tendo planejado e tendo plena consciência das consequências envolvidas, noites mal dormidas e vida noturna interrompida por tempo indeterminado, quando chega o primeiro filho a gente se assusta e pensa: como eu vou dar conta?
E aí vem o segundo filho e a gente, que tinha acabado de superar o baque da revolução na vida e estava minimamente organizada, com a rotina fluindo para um, pensa: como vou fazer tendo a vida do primeiro, a minha vida, trabalho, casamento, vida a dois e um novo bebê. Como vou dar conta?
E de repente, como no meu caso, vem de brinde o terceirinho e, mesmo já tendo duas crianças em casa, trabalho que já renasceu das cinzas duas vezes, casamento a prova de balas, quilos extra já devidamente extintos e sono levemente melhor, a gente se faz, de novo, a mesma pergunta: como eu vou dar conta?
Ando pensando nisso desde que uma amiga, que acabou de ter seu segundo filho, me perguntou: “Você tem três, mora longe da família, como dá conta?”. Eu ri, claro. É engraçado e curioso quantas vezes eu já ouvi essa frase. Fiquei pensando como eu contaria para ela o meu segredo sem tantos “dedos” mas de forma leve, que não assuste ainda mais. No final a resposta é bem simples e vai te confortar: EU NÃO DOU CONTA! De nada. Nadinha.
Se não quiser morrer cedo de ansiedade, desista de ser perfeita. De exigir ser mulher maravilha, de conseguir fazer tudo que precisava ser feito da sua lista mental e ainda cuidar, educar lindamente, trabalhar tempo integral, botar comidinha fresca e saudável na mesa e ainda ter vida própria. Tudo todo dia não dá! A gente adapta, faz ajustes, pratinhos vão cair, mas o sol vai se por, o outro dia com certeza vai chegar mesmo que nublado e tudo vai ter dado certo, mesmo que nada acabe como você planejou. Foi o que deu.
Esse negócio de girl power é uma furada. A girl precisa crescer e virar woman. E o woman power consta de entender que cada dia tem o seu ponto alto. E não dá para viver só de altos, concorda? Se hoje comeram brócolis, carninha fresca e creminho de milho (meu máximo nos últimos tempos), amanhã pode ser nuggets com macarrão. Com sorte, a casa vai estar mais bonita. No outro dia vai estar uma zona e vai precisar de mais participação dos outros integrantes da casa, mas vou conseguir escrever minha coluna e tratar as fotos do último ensaio. E assim a gente vai vivendo um dia por vez. Uma realização por vez. Me julguem, mas não se julguem. Foi o que deu.
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