Bebês

Entenda a diferença entre refluxo fisiológico e patológico

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Publicado em 22/01/2016, às 09h36 por Adriana Cury


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Normalmente, o tempo resolve o problema (Foto: Shutterstock)

Principalmente antes dos seis meses de idade, o refluxo (quando o leite e outros alimentos voltam do estômago para o esôfago e depois para a boca) é muito comum nos bebês. Os sintomas são vômitos e regurgito que, em geral, ocorrem logo após a mamada, mas também podem acontecer algumas horas depois.

O refluxo fisiológico é normal e afeta 50% das crianças. De acordo com o pediatra e neonatologista Jorge Huberman, filho de David e Rachel, com o crescimento e a inserção de alimentos mais consistentes na rotina, especialmente após os seis meses, os sintomas tendem a diminuir e desaparecer.

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Segundo o pediatra Claudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Silvia, o problema é causado pela imaturidade de uma “válvula” localizada no final do esôfago, que amadurece ao longo dos primeiros meses. Ele afirma que o refluxo fisiológico não precisa de tratamento, porque não traz riscos à saúde.

“O leite materno é o melhor alimento para bebês com refluxo, pois é de fácil digestão e proporciona rápido esvaziamento gástrico, que diminui a incidência de retorno do conteúdo do estômago para o esôfago”, afirma Jorge.

Engasgos fortes e frequentes são sintomas do refluxo patológico (Foto: Shutterstock)

Quando é patológico

“Em alguns casos, a criança apresenta a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), em que surgem, entre outros sintomas, azia, náuseas e dor de garganta. Essas crianças devem ser acompanhadas durante toda a infância, pois enquanto para algumas os sintomas cessam, para outras podem surgir alterações clínicas associadas ao refluxo”, explica o neonatologista.

Os principais indícios são engasgos fortes e frequentes. Mas é importante observar que não há sintomas muito específicos para diagnosticar ou tratar a DRGE nesta idade. Mesmo assim, o diagnóstico é clínico e normalmente não são realizados exames.

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Nos casos de refluxo patológico, podem ser tomadas medidas como uso de colchão antirrefluxo, não colocar o bebê para deitar logo após a mamada e, às vezes, uso de medicação para controle e alívio, sempre com orientação do pediatra. Se você notar que seu filho apresenta os sintomas, consulte o pediatra. Mas, vale lembrar: as consultas de rotina são sempre importantes.

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