Publicado em 02/07/2021, às 08h30 - Atualizado em 29/09/2021, às 11h13 por Jennifer Detlinger
Na barriga da mãe, é através do cordão umbilical que o bebê se alimenta e “respira”. Ele é cheio de veias, artérias e terminações nervosas responsáveis pela troca de nutrientes e oxigênio com a mãe. No parto, o cordão se torna uma última ligação física entre o bebê e a mãe – dá estabilidade ao organismo enquanto a criança está começando a respirar pelo pulmão, se adaptando às diferenças de pressão entre o interior do útero e o ar. A recomendação é que se espere o cordão parar de pulsar para só então cortá-lo.
Após o nascimento, o cordão umbilical torna-se o coto, um pedaço de tecido de dois ou três centímetros de pele morta, que costuma escurecer, secar e cair em cerca de duas semanas. Essa parte do umbigo não tem circulação sanguínea, ou seja, o bebê não sente nada quando essa parte do corpo é manuseada.
Os primeiros cuidados são dados pela maternidade ou pelo profissional que acompanhar o parto, mas depois é a mãe ou o pai que cuida para que o coto se transforme em um umbigo na barriga fofa do bebê.
Sabemos que muitas mães e pais têm receio de mexer no coto umbilical do recém-nascido. Mas não é preciso ter todo esse medo: “O umbigo não dói, não tem nervação, o coto é um pedaço de pele da mãe, por isso, não precisa ter medo de mexer”, explica Nelson Ejzenbaum, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria, pai de Ariel, Patrick e Alicia. O máximo que o bebê pode sentir é um pequeno incômodo, mas não dor – e cuidar do coto é mais simples do que parece.
A região precisa ser limpa a cada troca de fraldas para evitar a contaminação do coto com as fezes. Na hora do processo, você deve fazer o seguinte:
Mas não se assuste se sangrar um pouco, é normal. Além disso, depois que o coto cai, você pode perceber uma leve mancha de sangue na fralda do bebê, o que também não é motivo para preocupação. Apenas continue com a limpeza até a cicatrização completa. O coto umbilical costuma cair sozinho entre 7 e 21 dias de vida do bebê. Caso ultrapasse esse período, fique atenta e procure seu pediatra para pesquisar se a criança tem hipotireoidismo.
Tampar o umbigo com curativos não é recomendado – embora se fizesse isso antigamente. “O umbigo precisa respirar”, alerta o médico. Hoje, existem até fraldas descartáveis para os recém-nascidos com um orifício na altura do umbigo para ajudar nessa ventilação.
Também ao contrário do que se falava no passado, o banho no umbigo está completamente liberado. Água e sabonete neutro podem ser usados na região e o bebê não vai sentir nenhuma dor – lavar bem as mãos antes e higienizar bem o coto são o segredo para deixá-lo a salvo de problemas.
Outra lenda urbana diz que, se o bebê chorar muito, ele pode desenvolver hérnia umbilical. Esse problema surge pela separação da musculatura abdominal e pela fraqueza de outras estruturas da parede abdominal da criança. Ou seja, independe de esforço ou dos cuidados dos pais. Pode surgir logo nos primeiros meses de vida ou até mais tarde, na vida adulta. Em alguns casos é necessária cirurgia corretiva, mas na maioria das vezes o fechamento é espontâneo e acontece até os dois anos de vida.
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