Publicado em 25/08/2017, às 10h42 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Uma pesquisa recém-publicada e realizada com mais de 12 mil mulheres em nove países (Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França México, Reino Unido e Turquia), mostrou aquilo que a gente já sabia, mas com cores bem mais fortes: embora as culturas sejam diferentes, amamentar não é fácil nem aqui, nem na China. A mulher e a família precisam estar dispostas a encarar desafios em nome do bem maior: a saúde dos bebês.
Quem liderou a pesquisa foi foi o laboratório Lansinoh (se você já amamentou, deve conhecer a pomada que as maternidades usam para bico de peito rachado pela inexperiência da mãe e do recém-nascido) e a primeira conclusão do estudo é que proporcionar benefício à saúde do bebê é a principal razão pela qual as mulheres decidem amamentar. O estudo diz textualmente que “93% das brasileiras (maior índice registrado) afirmaram isso nas respostas contra 72% das francesas (menor índice). Outra resposta dada pela maioria das mães, em todos os países pesquisados, incluindo 97% das brasileiras, é referente a acreditar que a amamentação é realmente a melhor forma de alimentar um bebê”.
E aí começa a parte mais difícil. Quando perguntadas sobre os desafios para conseguir amamentar, a dor foi a campeã nos nove países. “Aqui no Brasil, 32% das entrevistadas disseram que a dor foi o principal desafio. Acordar durante a noite para amamentar foi apontado por 13% das brasileiras como o segundo desafio do ranking seguido pelas dificuldades de aprender a dar de mamar nos primeiros dias, citado por 12% das brasileiras”.
Apesar da nossa campanha #CulpaNão, as brasileiras continuam liderando o ranking da culpa quando têm dificuldade para amamentar: 94.2% afirmam se sentir culpadas. Dentre os países pesquisados, o único país onde a maioria das mães (58%) não se sente assim se não amamentam é a Alemanha.
A seguir, um resuminho dos perrengues e das conquistas das mães do mundo quando o assunto é amamentação:
Amamentar em público
Amamentar em público, outro tabu que envolve o assunto, é encarado por 64% das brasileiras como um ato natural. Em nosso país, apenas 18% encaram o ato como inevitável, 17% acham constrangedor e somente 1% acredita que é errado. No entanto, 40% das mães já foram criticadas por amamentar em público. Essa naturalidade em amamentar em público é observada também no México, Estados Unidos e Reino Unido. China e França são os países que possuem as maiores porcentagens de mães que acham constrangedor amamentar em público.
Por quanto tempo?
Amamentar o bebê de 6 a 12 meses foi indicado por 7 (Brasil, Canadá, China, México, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos) dos 9 países pesquisados como o período ideal. Apenas as francesas e alemãs acreditam que o período de amamentação deve ser um pouco menor (3 a 6 meses).
Onde amamentar?
Outra particularidade que merece um registro é em relação ao local onde as mães encontram maior dificuldade para amamentar no Brasil. Segundo 31% das brasileiras, o trabalho é sem dúvida o lugar mais difícil para amamentar. Nos Estados Unidos, apenas 12% consideram o local de trabalho como o mais difícil.
Doar ou não doar?
Extrair seu próprio leite é uma prática realizada por 81% das pesquisadas aqui no Brasil. 79% das brasileiras já doaram ou consideram doar seu próprio leite.
Criança
Dia da Mochila Maluca: 10 ideias divertidas e criativas para a Semana da Criança
Notícias
Luciana Gimenez fala sobre gravidez de terceiro filho aos 54 anos: "Sonhos e desejos"
Criança
Dia do Cabelo Maluco: 12 ideias fáceis para fazer na Semana da Criança
Notícias
Príncipe George pode ser separado dos irmãos por regra real, após completar 12 anos
Criança
40 brincadeiras e atividades para o Dia das Crianças
Família
Dia do Cabelo Maluco: 10 ideias diferentes para inovar no penteado do seu filho
Bebês
Mãe batiza gêmeos com nomes peculiares inspirados em programa de TV infantil
Família
Sandra Annenberg rebate críticas ao apoiar sexualidade da filha com Ernesto Paglia