Publicado em 17/02/2020, às 15h43 - Atualizado às 15h48 por Redação Pais&Filhos
A atriz brasileira Bruna Spínola, de 28 anos, já fez alguns papeis nas novelas da Rede Globo. Ela interpretou Cíntia na novela “Pega Pega”, em 2017 e Briana Williamson na novela “Orgulho e Paixão”, em 2018.
Mas, desta vez, o papo não é sobre novelas e a carreira dela. Bruna é mãe de Maria Luísa, que nasceu no dia 17 de janeiro de 2020. Ela deu uma entrevista exclusiva para a Pais&Filhossobre as primeiras experiências como mãe: os desafios, as descobertas, as dificuldades e muito mais.
Pais&Filhos: Quando você viu sua filha pela primeira vez, o que você sentiu?
Bruna Spínola: Eu estava exausta na sala de cirurgia, pois já estava no hospital há umas 10 horas tentando o parto normal. Mas quando ela nasceu e me falaram que era uma bebê enorme e saudável , me senti renovada! No instante que o pediatra trouxe ela pro meu colo eu senti a melhor pele, o melhor cheiro e o maior amor da minha vida.
Eu estava tão plena e realizada! É um sentimento inexplicável. Uma explosão de amor, alegria e uma sensação de que estávamos conectadas desde a eternidade.
Pais&Filhos: O seu ritmo pessoal para fazer as coisas foi afetado? Seja pelas noites mal dormidas ou por causa da preocupação com a Maria Luísa.
Bruna Spínola: Com certeza. O começo é muito cansativo. Eu diria exaustivo! Você está acostumada a dormir horas seguidas na gravidez e de repente tem que acordar a cada 2 horas. Fiquei dias pra conseguir me ajustar. Mas de repente as coisas começam a entrar nos eixos e parece que seu organismo acostuma. Hoje eu ainda estou cansada, mas a gente tira forças de onde não tem – e de alguma maneira – conseguimos dar conta. No início ter suporte, apoio e compreensão é fundamental.
(Foto: reprodução/ Instagram @brunaspinola1)
Pais&Filhos: Qual o seu maior desafio atualmente levado em conta que você é mãe de primeira viagem? São as dúvidas de como fazer, o medo de errar?
Bruna Spínola: No início, meu maior desafio foi a amamentação. Antes dela nascer eu nunca imaginei que seria uma questão. O mundo romantiza a amamentação, parece que o bebê vai nascer e logo vai pegar o peito e saíra leite suficiente. Mas é um aprendizado pra ambas. A neném tem que aprender a sugar, você tem que conseguir a pega correta. O peito dói, às vezes sangra.
Pais&Filhos: Você já se sentiu culpada por algo?
Bruna Spínola: Nasce uma mãe, nasce uma culpa! (Risos) Me senti assim por achar que meu leite não era suficiente. Eu não esperava por isso e foi realmente muito frustrante. Também me senti culpada por não estar mais disposta pra ela. Entre uma mamada e outra eu queria segurar ela no colo, dar banho, dar um cheiro, brincar. Mas não conseguia ficar acordada o dia todo. Precisava descansar inclusive pra produzir mais leite. E ia pro quarto me sentindo culpada por estar indo dormir e não acompanhar toda a rotina diária dela. Enfim, acho que a culpa nasce junto com o bebê (risos)!
Pais&Filhos: Como foi precisar pedir ajuda quando não soube o que fazer, ou como lidar com a situação?
Bruna Spínola: No começo as coisas são difíceis e você está sensível e cansada. Havia momentos em que estava tudo certo mas eu sentia vontade de chorar. Um misto de felicidade e medo que algo desse errado. Estava muito realizada com a maternidade, mas as vezes não sabia o que fazer e nem quando os novos desafios iam passar. Foi fundamental ter apoio de todos os lados. Meus familiares, meus amigos e meu marido estavam todos ali pra mim e pra neném. Meu médico (o obstetra Bruno Alencar) também foi maravilhoso e muito sensível no parto e no pós parto, que é o momento que mais precisamos e estamos muito sensíveis.
Todo esse apoio e acolhimento fez com que eu me sentisse amada, preenchida. E me fez ficar confiante que tudo ia se ajustar. Até que um dia, quase que de repente, as dores físicas e emocionais do partoe do puerpério passaram. Hoje, quase um mês após o nascimento da Maria Luísa eu já sou outra pessoa, as lágrimas ficaram pra trás e me sinto muito mais forte e potente do que antes. Grande parte disso tem a ver com a troca total dos hormônios da gravidez que somem de uma hora pra outra, além dos hormônios da produção de leite quem entram em ação. Enfim, é uma enorme gangorra emocional por diversos motivos.
Pais&Filhos: A relação com o seu marido mantém-se igual depois que a filha nasceu?
Bruna Spínola: Nos conectamos ainda mais com o nascimento da nossa filha. René se revelou um pai amoroso, carinhoso e muito dedicado. E isso traz uma segurança absurda, tanto pra mim quanto pra ela. No início, quando eu tinha medo das coisas não darem certo e me cobrava demais, ele me olhava e me acalmava. Sempre disse que nós seremos os melhores pais que conseguirmos ser. E que isso seria suficiente pra ela crescer uma criança saudável, amada e feliz! E assim tem sido neste primeiro mês.
Pais&Filhos:Como é a cooperação de vocês na hora de cuidar da Maria Luísa?
Bruna Spínola: Nos ajudamos em tudo. Quando estamos sozinhos, revezamos o turno. Eu sou muito da noite, o René é super disposto de manhã! Então, em geral, ela dorme bem e eu estou atenta pro que precisar até umas 5:00 e ele assume assim que amanhece. No turno dele acordo somente pra dar o peito e ele pega de volta. Assim, consigo descansar nos intervalos. À tarde e à noite costumamos ficar juntos. Agora que ele voltou a trabalhar fora de casa temos mais uma pessoa ajudando, além da minha mãe, que está participando pra que a gente consiga dormir mais. Eu também pretendo voltar a trabalhar um pouco mais pra frente. Estamos estudando qual o melhor modelo pra encontrarmos um bom equilíbrio quando chegar esse meu momento.
Pais&Filhos: Até agora, qual foi o melhor momento ao lado da sua filha?
Bruna Spínola: Foi a primeira madrugada no hospital que passei ao lado dela. Eu operada, sem conseguir levantar direito, mas buscando forças pra cuidar dela. Não queria acordar ninguém nem pedir ajuda. E as dificuldades daquela noite nos conectaram mais do que nunca. Apesar de tudo, eu vi que era possível e que eu era capaz! Aquilo fez eu me sentir a mãe da Maria Luísa.
Pais&Filhos: Família é tudo para você?
Bruna Spínola: Família é a minha base, o meu refúgio. É o que me motiva a ser uma pessoa melhor a cada dia. Sou muito ligada aos meus pais, minha avó e meu irmão. Também à família linda que ganhei do meu marido, às minhas sobrinhas e aos amigos que são a família que escolhemos pra gente. Sou muito feliz e agradecida pela família que tenho e pela que estou construindo com o René. Agora que Maria Luísa nasceu, já tenho planos pros próximos 25 natais (risos!).
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