Publicado em 05/12/2021, às 13h29 por Redação Pais&Filhos
Dois bebês de 2 e 4 meses de idade receberam por engano doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. O caso aconteceu em Sorocaba, no interior de São Paulo, onde as crianças tiveram uma forte reação. Elas deveriam ter recebido pentavalente, contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b – indicada para bebês desta faixa etária.
Ana Cláudia Mugnos Riello é mãe de Liz e, para a UOL, contou sobre o momento em que percebeu que havia algo de errado com a filha de 4 meses. “Quando entrei na sala de vacinação, a moça explicou sobre a vacina, preparou e aplicou. Horas depois, a Liz começou a ter febre muito alta, que não cortava. Quando foi 23h, ela começou a vomitar sem parar. Eu dava de mamar e ela já vomitava. Começamos a dar banho e remédios, mas a febre não baixava”.
Diante da situação, a mãe contou que levou a filha a um posto de saúde, onde recebeu um analgésico. De lá, e horas depois, funcionários pediram para analisar a carteira de vacinação da filha. “Quando cheguei, pegaram a carteirinha da Liz e sumiram”.
Foi então que, após muito suspense e contato com médicos de diversas áreas da saúde, o próprio coordenador do posto informou a mãe que Liz havia recebido dose da Pfizer no lugar da vacina pentavalente. “Eles me disseram que os frascos são parecidos e por isso a enfermeira se confundiu. Agora, o que estava fazendo a vacina de covid junto com a pentavalente?”.
Além dela, Kethillyn Fernanda Monteiro da Silva, mãe de Miguel, também contou detalhes da própria experiência com este tipo de caso para a UOL. Isso porque, depois da tal vacinação, o filho ficou com febre forte por ao menos 24 horas.
“Às 18h do dia 2 me chamaram no portão de casa. Era o secretário de Saúde que queria falar comigo. Era o secretário de Saúde que queria falar comigo. Ele me disse que deram a vacina errada, da covid. Eu fiquei paralisada na hora, sem reação”, contou.
Tanto Liz quanto Miguel foram levados – como recomendação da própria Pfizer – para Gpaci (Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil), onde estão internados desde a última quinta-feira, 2 de dezembro. Por lá, os dois ficarão por sete dias om eletro, ecocardiograma e recolhimento de sangue a cada 48 horas.
“Graças a Deus os dois estão bem. Eles deram um remédio para o estômago e agora estão no soro. Quando tem dor, dão dipirona”, desabafa Ana. “Foi o que a médica disse: Nós não sabemos o que pode acontecer”. Sobre o ocorrido, a Prefeitura de Sorocaba emitiu uma nota oficial a UOL para esclarecer a confusão de vacinas.
“A prefeitura abriu um Processo Administrativo Disciplinar para apuração da conduta. Por ora, a técnica de enfermagem que fez a aplicação foi afastada da sala de procedimentos injetáveis até a apuração e verificação das medidas que serão tomadas”. Além disso, garantiu que casos “semelhantes” ocorreram “em outros locais” com os mesmos “sintomas de febre”.
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