Criança

Boa notícia: exame promete diagnosticar espectro autista em bebês de 3 meses

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Publicado em 23/05/2018, às 14h43 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h24 por Redação Pais&Filhos


Pesquisadores do Hospital Infantil de Boston, da Harvard Medical School e da Universidade de Boston apontam que exames de eletroencefalograma (EEG), usados para medir a atividade elétrica do cérebro, podem detectar espectro autista em bebês a partir de 3 meses idade.

O estudo, publicado recentemente na Scientific Reports , combinou os exames de EEG  com um algoritmo desenvolvido por William Bosl. Dessa forma, foi possível analisar como o cérebro conecta e analisa informações e assim identificar entre 188 bebês – 99 considerados mais propensos ao espectro por terem irmãos mais velhos com o transtorno, e 89 considerados menos propensos – quais ao serem reexaminados aos 36 meses, quando se costuma fechar um diagnóstico, realmente possuíam o espectro. A taxa de acerto foi de 95%.

Para o pediatra e neonatologista Nelscon Douglas Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira e Americana de Pediatria, a pesquisa é um avanço, visto que sugere uma predisposição para o espectro autista. Entretanto, ela ainda não é factível e é necessário ressaltar a necessidade de uma avaliação neuropsicológica, entre outras coisas, para se conseguir fechar um diagnóstico, o que só vai ocorrer quando as crianças estiverem maiores.

Espectro autista

O espectro autista é um distúrbio com diferentes níveis de comprometimento e características variadas, como a não fixação do olhar, dificuldade de contato social, desinteresse, realização de movimentos repetitivos, alterações na fala, entre outros.

De difícil percepção, o diagnóstico costuma demorar e é realizado após diversas avaliações de neuropsicólogos, neurologistas e até testes genéticos, o que torna ainda mais importante que a criança seja acompanhada por um pediatra, que irá observar o seu desenvolvimento eindicar ajuda, quando necessário. Uma pista de que o desenvolvimento não está se dando como o esperado é a falta de interação da criança com os pais durante as brincadeiras, como o famoso ‘achou’, por exemplo; ou uma regressão no desenvolvimento.

No que diz respeito ao tratamento, essencial para uma melhor qualidade de vida, este será realizado conforme cada caso, mas costuma envolver terapias comportamentais e ocupacionais.

Por Gladys Magalhães 

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