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Mulher fala sobre síndrome do pânico no pós-parto: “Me senti tão mal que expulsei minha mãe de casa”

Ela desabafou sobre como reagiu no pós-parto - Getty Images
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Publicado em 03/05/2019, às 12h30 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h28 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos


Ela desabafou sobre como reagiu no pós-parto (Foto: Getty Images)

Rebecca Brown contou ao site PopSugar como foi sua gravidez. Ela sabia que não seria fácil porque, aos 20 anos, ela descobriu que tinha síndrome do pânico. “Dez anos depois, quando eu e meu marido decidimos que queríamos tentar, eu sabia que não teria uma gravidez feliz”, ela conta ao PopSugar.

Rebecca contou que não conseguia comer por causa de sua síndrome do pânico. “Eu comecei a beber apenas coisas batidas com proteína e alto teor de gordura para que qualquer coisa me proporcionasse o máximo de nutrição possível”, ela conta.

Ao falar de sua convivência com a filha, Rebecca disse que ela não se lembra de ter se relacionado com ela na primeira semana de vida da menina. “Eu só lembro de levá-la ao médico e amamentá-la. Fico feliz de termos fotos da primeira semana de vida dela, mas eu claramente estou muito ausente naquele momento”, ela disse.

Ela conta que ficou com medo de ficar em seu próprio quarto. “Eu precisava descansar, mas eu não me sentia segura no meu quarto. Eu não conseguia dormir”, confessa.

Sua relação com seu marido ficou muito diferente. Ele também estava cansado e estressado por causa da nova rotina com a bebê. “Eu me sentia um peso para ele, porque ele era o principal cuidador da minha filha e também de mim”, ela diz.

No segundo dia em que estava em casa, ela começou a estranhar a presença da mãe. “Nunca excluí minha mãe de nada. Mesmo quando temos opiniões diferentes, eu a respeito”, ela conta. “Mas ela começou a me encarar de uma forma muito preocupada e eu não queria isso, então expulsei ela de casa, mas ela não quis sair”.

Ela mandou uma mensagem para seu marido e pediu pra que ele tirasse a mãe dela de casa. “Ela estava lá para me ajudar com a minha filha, mas eu não me sentia bem com ela lá, então ela tinha que ir embora”.

Rebecca fazia terapia 3 vezes por semana durante as primeiras semanas pós-parto. “Gostaria de poder dizer que tudo isso aconteceu em um dia e depois voltei ao meu estado normal. Mas eu tive que me esforçar muito durante muito tempo”, ela diz.

Rebecca acrescenta que sua principal rede de apoio foi a mãe, a sogra e o marido. “Eles entenderam o que estava acontecendo comigo e estavam muito orgulhosos de como eu estava lidando para melhorar minha saúde mental”, ela conta. Rebecca diz que é muito difícil lembrar desse período, mas que ela recebeu muita ajuda.

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