Publicado em 23/05/2019, às 13h55 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h28 por Nathalia Lopes, Filha de Márcia e Toninho
Um homem de 23 anos está polemizando com um depoimento anônimo. A namorada dele engravidou logo depois da faculdade, quando eles estavam com 21 anos. A menina queria abortar, mas ele se dizia cristão e preferiu assumir a paternidade solo e fez com que a menina seguisse a gestação. Agora a criançaestá com dois anos e ele quer entregar o filho para adoção.
“Ela queria abortar, mas como um cristão eu senti que era contra as minhas crenças, eu acho que a opção pelo aborto deve existir para pessoas que não acreditam no que eu acredito, mas eu não quis isso.”, explicou no post. O pai arrependido disse que na época tinha um bom empregoe achava que era o suficiente para cuidar de uma criança.
O pai explicou como as coisas funcionaram depois do nascimento da criança: “Então, nosso bebênasceu, ela mudou de estado e foi morar com os paise eu fiquei com meu filho.” Mas aparece que alguém descobriu que cuidar de uma criança é mais difícil do que parece.
Ele reclama não ter tempo para mais nada. “Eu não consigo fazer mais nada além de trabalhare cuidar do meu filho. Minha mãe mora longe, mas ela nos visita uma vez por mês e sempre que vem me deixa ter um tempinho só pra mim.”
Criar de uma criança é muito trabalhoso, difícil e exige muita coisa do responsávelpela aquela vida. Mas parece que quando um homem faz isso, ele é muito mais reconhecido do que uma mulher. E isso é provado por um estudo do Boston College Center for Work and Family.
O pesquisadores ouviram 33 pais solos e esses disseram que ser “pai” ainda os ajudaram a conquistar um trabalho e serem mais valorizados no ambiente empresarial. Enquanto muitas vezes não é o que acontecem com as mães. Cris Guerra já disse que o ” mercado de trabalho não aprendeu a ser mãe. Por isso vive abortando profissionais competentes, produtivas e com alto potencial criativo.”
Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que metade das mães que trabalham são demitidas até dois anos depois que acaba a licença, isso acontece por conta do preconceito de que o cuidado dos filhos fique exclusivamente por conta das mães.
E um estudoespanhol, da Universidade de Barcelona, mostrou que os pais que tiram licença paternidade remunerada perdem a vontade de ter um segundo o filho. Os pesquisadores afirmam que isso pode estar ligado com o fato de que, como os homens começaram a ficar mais em casa, mais presente na criação dos filhos, eles podem ter se tocado de quão caro e trabalhoso pode ser criar e cuidar de um filho, diminuindo a chance de ter mais um criança.
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