Publicado em 19/02/2024, às 16h15 por João Vitor Marliére, Estagiário | Filho de Greice e Marcelo
O cantor Lucas Lucco, de 32 anos, usou as redes sociais na última sexta-feira, 16 de fevereiro, para fazer um desabafo após ser questionado por um seguidor sobre o diagnóstico de Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), que provocou uma interrupção na carreira, em dezembro do ano passado.
"Estou bem. Mesmo sabendo que a minha condição não tem cura, estou sempre atento, na luta, bem acompanhado. No mais, está tudo certo", respondeu.
Lucas é pai de Lucca Carvalho Lucca, de 2 anos, fruto do relacionamento com a influenciadora Lorena Carvalho, de quem se separou em 2022.
O artista afirmou que não pretende encerrar a carreira como cantor, mas que apenas deu uma pausa para focar em outros negócios que possui. "Só dei um tempo. Às vezes, a gente precisa dar uma descansada. Precisa desse hiato. Depois de 11 anos direto, senti necessidade", disse ele.
Lucas também negou a possibilidade de engatar um romance em um curto prazo, pois devido ao TAB, ele possui dificuldades de se relacionar com as pessoas.
Por fim, ele deu um conselho aos seguidores que sofrem do mesmo problema, ou que também possuam Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH). "Poucas coisas que a gente fale ajuda nesse momento. Eu sei como é que é. Mas tenta pensar que tudo isso passa", concluiu ele.
Transtorno bipolar parece ser coisa de adulto, mas pode afetar seu filho também. Essa doença, caracterizada por uma desregulação no funcionamento do sistema nervoso, é capaz de alterar o comportamento da pessoa em dois extremos (por isso o nome “bipolar”): ou ela fica depressiva ou acelerada. “Mas não é apenas o humor que muda, é mais complexo que isso”, alerta Diego Tavares, psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo e filho de Sonilda e Wasthon.
Há dois tipos de transtorno bipolar. O mais comum em crianças é o denominado Tipo I Maníaco, que altera completamente o comportamento, deixando o indivíduo muito acelerado. No entanto, nem sempre as crianças ficam eufóricas, ranzinzas, explosivas ou agressivas, o que dificulta ainda mais o diagnóstico. Por isso, é preciso estar atento a todas as mudanças de conduta. Até porque há o risco de suicídio em crianças a partir de 8 anos, pois, a partir dessa idade, começa-se a entender situações não visíveis, como a vida e a morte.
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