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A única opção

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Publicado em 29/05/2013, às 17h25 - Atualizado em 16/06/2015, às 13h21 por Redação Pais&Filhos


Luciene Andrade mãe de Thalles participa da campanha Culpa,Não! O tema do mês de Maio é  “Culpa por deixar a criança na creche”  se você também quiser participar siga a nossa página no Facebook e mande um depoimento sobre o tema do mês para [email protected] .  

Me chamo Luciene, tenho 30 anos, trabalho com exportação e importação de Algodão, sou mãe do pequeno Thalles que hoje completa 6 meses.

Minha gravidez foi meio que no susto, tinha 4 meses de casada quando soube que estava gravida, fiquei um pouco aflita, mais me acalmei pois filho é benção de Deus.

Desde então a nossa vida, mudou, mudou tudo, os medos, os anseios, de como educar, como cuidar, como se adaptar, envolvia nossos dias de preocupações. Uma gravidez muito complicada, durou 38 semanas e veio meu pequeno príncipe, cheio de saúde e perfeito. Neste momento nasceu uma mãe e um pai, completamente apaixonados, e com uma vontade enorme de acertar.

Eu tinha ai pela frente 4 meses de licença, para pensar no que fazer, e logo veio a solução ( que não durou muito tempo). Minha cunhada se ofereceu para cuidar do Thalles, eu tenho total confiança nela, ela tem um menino de 2 anos, e o cuida com extremo cuidado, fiquei aliviada quando ela se prontificou para cuidar do meu filho, sabia que seria bem cuidado, além de gostar muito de criança ela é a tia, que ama muito. Durante os 4 meses, as vezes tocávamos no assunto, e estava tudo confirmado, voltei ao trabalho em 19 de Março, me lembro até hoje do aperto do coração, chorei um pouco, mais sabia que ali estaria seguro, bem cuidado.

Minha tranquilidade acabou quase duas semanas depois, quando minha cunhada percebeu que o trabalho de cuidar de duas crianças era maior do que ela imaginava, e sei que não por maldade, ela preferiu não ter mais esta responsabilidade. Desespero, exatamente esta palavra, desespero tomou conta de mim, já estava trabalhando e não fazia idéia de onde começar, o que fazer, não dormi duas noites seguidas, e em uma delas acordei decidida a pedir demissão, naquela hora era a melhor escolha, conversei com minha gestora, que conseguiu me mostrar o outro lado da coisa, em prantos eu a ouvia atentamente, e após esta conversa com ela, e depois com meu marido, decidimos que a escolinha seria a melhor opção, e que não poderia deixar o trabalho.

Minha gestora me deu um dia para resolver a questão, selecionei algumas escolas, e fui visita-las, em um dia visitei, escolhi e fiz a adaptação. Vocês podem achar loucura tudo isso, mais as circunstancias faz o momento, e foi desta maneira que escolhi a escolinha que hoje o Thalles esta.

Primeiro dia na escolinha, chorei como se tivesse perdido alguém, diferente do primeiro momento da separação, este veio com a culpa, de ser tão pequeno, apenas 4 meses, pessoas que eu nem conhecia cuidando do meu filho, me senti muito mal, e ainda hoje sinto uma dor no coração ( chorando neste momento), toda vez que vejo aquele rostinho lindo me deixando. 

Nos separamos as 7:00hs da manha e só voltamos a nos ver as 18:30 da noite, longo e demorado período.

Ele super se adaptou a escolinha, é o menor do berçário de um total de 6 crianças, o queridinho de toda escola, alias, que a cada dia me deixa mais tranquila, fiz a escolha certa, ótimos profissionais, meu filho vem sempre sorrindo, crescendo e se desenvolvendo normalmente.

Tudo esta caminhando, meu marido super presente (que pai, nota 1000), tenho perspectivas quanto ao meu trabalho, deixar a carreira, não, financeiramente e pessoal, auto estima, dependência, e sei que para meu filho vai ser melhor, eu to fazendo o melhor, e ele tem e terá sempre o maior amor de mãe que poderia ter, não são as horas que estamos juntos que vai fazer ficar mais próximos e sim como aproveitamos as poucas horas que estamos juntos, e acreditem é só sorrisos e abraços.

Esta é a minha historia, esta é a minha realidade.

Feliz!


Palavras-chave
Culpa Não

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