Criança

Grupo de WhatsApp da escola ajuda ou atrapalha? 6 regras para usar o recurso sem expor seu filho

Aprenda a usar da melhor forma - Getty Images
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Publicado em 08/02/2019, às 07h42 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h36 por Redação Pais&Filhos


Por Lívia Vitale, filha de Nancy e o Horácio

Vamos propor um pequeno exercício: pegue o seu celular e entre no seu aplicativo do WhatsApp. Agora, passe o olho por todos os grupos que você participa. Tem aquele da família, o dos amigos, o do trabalho… E é claro que essa nova forma de interação também chegaria.

A agenda cheia de bilhetes, lembretes e reuniões ganhou o aplicativo como aliado. Aquele assunto importante não precisa mais de um mês para ser discutido na reunião de pais. Tudo isso interfere de maneira muito positiva na vida das crianças, evitando desencontro de informações, esquecimento de materiais e de eventos.

Além disso, o grupo de pais da escola pode ser uma ferramenta marcada pela troca de experiências e estreitamento de vínculos. Agora, é possível entrar em conato virtualmente com as famílias dos estudantes e se expressar sobre os assuntos que envolvem a escola. Até para pedir indicações de psicólogos e pediatras ele pode ser útil

Em resumo, os grupos passaram a existir e é impossível remar contra essa maré. Mas, por ser uma novidade, é preciso saber como usá-la para que não prejudique a relação entre os estudantes, os pais e a escola. Por isso, conversamos com a Acedriana Vicente, diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, e elencamos seis dicas infalíveis para que o grupo de WhatsApp de pais funcione.

1. Pratique a empatia

Todos os pontos de vista devem ser bem-vindos e respeitados. Mesmo quando há opiniões diferentes, mantenha o espírito colaborativo e busque colocar-se no lugar do outro. O ambiente é virtual, mas os assuntos discutidos no grupo continuam sendo reais.

2. Evite mal entendidos

Por ser uma interação virtual, uma mesma mensagem pode ganhar diferentes interpretações e entonações, gerando mal entendidos. Tenha o mesmo cuidado ao compartilhar GIFs e emojis também.

3. Não permita exposições

“Esse espaço não é um tribunal para julgamento, portanto deve se restringir aos fatos e dados coletivos, que envolvam a turma como um todo”, orienta Acedriana. Por isso, não leve problemas individuais para o debate. A chance de gerar generalizações e confusões é alta. Lembre-se também que a exposição de imagem de crianças e de funcionários da escola sem autorização não deve acontecer e pode implicar em dano moral.

4. Não substitua a presença física

O grupo pode servir para tirar uma ou outra dúvida sobre a tarefa, sobre detalhes de algum evento da escola. Mas não crie uma dependência pela ferramenta.  A agenda do seu filho continua sendo crucial e é importante que ela não perca esse valor. Além disso, as idas à escola para reuniões de pais continuam sendo essenciais.

5. Representante da escola no grupo

É necessário haver um representante da escola no grupo? Acedriana defende que não: “A escola não consegue estar presente e ativa em todos os grupos de WhatsApp”. Mas caso um representante seja incluído, deve estar ciente que a escola pode ser responsabilizada em situações extremas de injúria, calúnia ou difamação nos grupos.

6. Reconheça a responsabilidade

Caso uma mentira ou calúnia circule pelo grupo de WhatsApp, nenhum integrante pode dizer que não estava sabendo. “Cada participante tem o dever de, além de se manifestar por meio do registro escrito acerca do assunto, fazer a informação chegar até a escola para que as providências cabíveis sejam tomadas”, orienta Acedriana.

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