Publicado em 17/11/2023, às 16h45 por Marina Teodoro, Editora de digital | Filha de Ana Paula e Gilberto
Como se não bastasse a barriga que aumenta de tamanho – e nem sempre volta ao que era antes –, as rachaduras no bico do peito e as estrias em diversas partes do corpo, depois de dar à luz, muitas mulheres ainda têm que lidar com a queda de cabelo no pós-parto. Essas são alterações que podem assustar no início, mas fazem parte de uma nova fase da vida da mulher e com alguns cuidados, podem ser contornadas e amenizadas.
A queda de cabelo, por exemplo, é uma característica de uma condição bastante comum no pós-parto, que acontece principalmente por mudanças hormonais e tem um nome específico: eflúvio telógeno agudo.
O termo pode não ser familiar, mas é autoexplicativo, já que "eflúvio" significa "queda de pelos", e "telógeno" se trata de uma fase natural dessa queda – que também pode incluir pelos corporais nesse quadro. “Existem a fase anágena, que é a de crescimento; a fase catágena, que é a de pausa; e a telógena, que é a de queda. Então o cabelo está caindo em um momento específico do ciclo”, explica a tricologista Patrícia Marques, especialista em medicina capilar.
A médica aproveita para dizer que a condição também é comum no pós-operatório, no pós-covid, ou depois de alguma doença grave ou estresse emocional. “Nesses casos, há liberação intensa do hormônio cortisol, que é o hormônio do estresse, ocasionando a queda de cabelos”.
No pós-parto, essa condição acontece porque há uma queda severa nos níveis dos hormônios da gestação, principalmente o estrogênio e a progesterona, e essa queda é sentida também de forma brusca pelo organismo, que passa a reagir de diferentes formas.
É importante ressaltar que essa é uma condição fisiológica, ou seja, é normal, e não uma doença, como alguns tipos de alopecia. Mesmo assim, costuma afetar muito a autoestima. “É um momento difícil, de muitas mudanças, e essa alteração capilar ganha um peso ainda maior na vida da mulher que já está passando pelo puerpério”, pontua a médica.
A boa notícia é que a condição é temporária e acontece de cerca de 3 meses depois do evento estressor e dura algumas semanas de forma intensa. O mais comum é que após algumas semanas, a queda estabiliza e o cabelo volta a crescer normalmente – mas isso pode variar caso a caso.
Geralmente as partes mais afetadas são a frontal e laterais, onde os fios são mais sensíveis, mas também pode cair cabelo da cabeça toda.
É possível optar por tratamentos com medicamentos, suplementação vitamínica, tratamentos tópicos para reduzir a queda e estimular o crescimento, cosméticos adequados e até injetáveis. No entanto, a Dra. Patrícia reforça que a escolha do tipo de tratamento precisa ser feita com um acompanhamento médico, afinal, a maioria das mulheres estão amamentando nesse período.
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