Publicado em 09/06/2022, às 05h00 - Atualizado às 05h16 por Redação Pais&Filhos
Algumas mulheres, por falta de informação, desconhecem a importância de colocar a cartela de vacinação em ordem durante a gestação (ou antes de engravidar). Pode parecer um assunto pequeno, no meio de tantas preocupações, mas as doses desses medicamentos podem prevenir problemas mais sérios com a mulher e com a criança.
Para Nilma Antas Neves, presidente da comissão nacional de vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), e mãe de Rodrigo e Carla, vacinar as gestantes é importante, pois proporciona anticorpos maternos via placenta para o bebê que ainda está em formação. “Após a vacinação, os anticorpos maternos atingem o pico em algumas semanas e caem em poucos meses”, complementa.
Ainda de acordo com Nilma, a FEBRASGO recomenda vacinar também os adolescentes e adultos que terão contato próximo com o recém-nascido, pelos menos, 15 dias antes do primeiro contato. Nesta quinta-feira, 09 de junho, é comemorado o Dia da Imunização e, para ajudar a prevenir problemas mais sérios, selecionamos as 3 vacinas que as grávidas precisam tomar:
Por que é importante: Essa é uma das vacinas mais importantes durante a gestação. Além de proteger a mulher do vírus da gripe normal, também protege de quadros mais graves, como internações por bronquite, pneumonias e até a morte, devido a queda e imunidade.
Por que é importante: Além da proteção contra a Coqueluche, a vacina dTpa também protege contra o tétano neonatal, infecção que pode ocorrer com instrumentos inadequados e contaminados usados para cortar o cordão umbilical. “A importância de tomar esse medicamento está no aumento dos casos de Coqueluche em recém-nascidos e lactentes antes de 1 ano de idade, além de causar complicações mais graves, como as altas taxas de morte, pois os indivíduos contaminados estão mais susceptíveis a pneumonia, convulsões e danos cerebrais”, enfatiza Nilma.
Por que é importante tomar: A hepatite B não apresenta sintomas bem definidos, mas o indivíduo que contrair a doença pode ter vômito, dores musculares, náuseas e mal-estar (sintomas pertinentes a outras complicações também). A infecção durante a gravidez é uma via comum de transmissão, então é importante evitar que a mãe se infecte e não transmita ao feto ou ao recém-nascido. Crianças infectada com Hebatite B podem apresentar cirrose hepática e câncer hepático na fase adulta.
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