Publicado em 26/08/2020, às 18h09 - Atualizado em 27/08/2020, às 09h18 por Maria Laura Saraiva, Filha de Laise e Carlos
Elena Delhagen fazia trabalho voluntáriona Libéria quando conheceu Jumah, de 2 anos. A americana de 26 passou 5 anos no país ajudando em orfanatoslocais e logo se tornou amiga da criança. Depois de voltar ao Estados Unidos e ter o seu primeiro filho, a mãe recebeu uma notícia devastadora: Jumah estava com um tipo de câncer que não tinha tratamento em nenhum país da África. Foi quando resolveu que era hora de ajudar.
“Jumah era pequena, com tranças apertadas e olhos grandes. Fiquei instantaneamente apaixonada Eu não poderia ter sabido então, mas esse foi o início de uma história, nossa história”, conta a ex-voluntária para o portal Love What Matters. Em 2017, enquanto tomava café da manhã e olhava o celular, Elena soube do câncer no olho que atingia a menina. “Ela começou a perder a visão do olho esquerdo e todos os médicos que ela consultou na Libéria disseram que a cirurgia lá era impossível. Havia poucos recursos e muitos riscos. O diretor do orfanato rastreou sua família biológica, mas eles não estavam interessados na reunificação”, relata.
O diretor do orfanato sabia da afeição entre as duas e mandou a história com a esperança de que a americana ajudasse. No mesmo dia, Elena e o marido deram entrada na adoção. “No início, tudo aconteceu muito rápido, e fiquei animado com todo o progresso que fizemos em tão pouco tempo. Cerca de seis meses depois, recebi um telefonema com Jumah. Ela se lembrava de mim, e eu quase podia ouvir seu sorriso através da linha telefônica”, diz.
Jumah tinha 12 anos na época e a adoção demorou 2 anos para ser liberada. “Ela sabia que não podia ver e tinha ido a muitos médicos, mas ninguém pôde ajudar. Perguntei se ela sabia o que significava adoção. Ela não disse. Eu expliquei da melhor maneira que eu sabia, falei sobre como queríamos ser sua família”, conta a mãe. Depois da difícil espera, a liberiana finalmente chegou na casa dos Delhagen.
“A adoção é linda, mas também é muito difícil. Crianças adotadas sentem muitas emoções fortes e pode ser difícil para elas se comunicarem ou transmiti-las de maneira saudável”, explica a ex-voluntária. E continua: “Mas vale a pena? Mil por cento. Minha vida e nossa família não estavam completas até Jumah voltar para casa”.
Família
Paula Fernandes revela estar com doença: "Tenho apenas alguns dias de vida"
Família
Esposa de Tony Ramos atualiza estado de saúde do ator após cirurgia
Família
Suposta mãe de filha de Neymar foi vista com jogador em Barcelona na balada
Família
Doações para o Rio Grande do Sul: veja onde e como doar às vítimas de forma segura
Família
Modelo que estaria grávida de Neymar convida irmã e amigo do jogador para padrinhos
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha
Bebês
210 nomes masculinos para bebês: ideias fortes (e lindas!) para você chamar o seu filho
Família
37 perguntas divertidas para iniciar uma conversa com seu filho