Publicado em 08/06/2019, às 18h27 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h35 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Quando o assunto é a saúde do seu filho, recorremos ao médico do departamento Materno-Infantil do Hospital Albert Einstein, dr. Claudio Len, que é nosso braço direito. Segundo o especialista, é nos primeiros anos de vida que as crianças estão mais expostas às picadas de alguns insetos como mosquitos, pulgas e formigas.
Felizmente, o sintoma mais comum relacionado às picadas de inseto é a coceira, que pode ser localizada ou espalhada pelo corpo. “Na grande maioria dos casos o tratamento é desnecessário e restringe-se ao controle da coceira, com cremes ou remédios antialérgicos por via oral”, doutor Claudio explica. Além disso, ele recomenda que os pais mantenham as unhas das crianças bem aparadas, para que não machuquem a pele ao coçar. Caso isso aconteça, corre-se o risco de infeção secundária por bactérias.
Mas, em alguns casos, as picadas podem estar associadas às infecções por vírus, como a dengue, o Zika vírus, a febre chicungunya, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os pais devem estar atentos a essas doenças quando planejam viajar com os seus filhos para áreas com risco de contágio.
Existem muitas maneiras de se proteger da picada desse mosquito, como colocando mosquiteiros ao redor da cama e colocando telas em portas e janelas e usando roupas compridas, por exemplo. A prevenção tem grande nível de importância, seja a nível individual, utilizando repelente, ou populacional, como impedir a reprodução de mosquitos com cuidados como não deixar água parada.
É importante lembrar que os casos de dengue aumentaram 224% entre janeiro e março de 2019 em relação ao mesmo período no ano passado, o que significa atenção e cuidados redobrados.
Como se proteger
O que torna os repelentes eficientes contra as picadas de mosquitos, segundo o infectologista do Hospital Emílio Ribas, Francisco Oliveira, é a quantidade de icaridina, substância responsável por afastar pernilongos – quanto maior a concentração, maior a durabilidade do repelente do corpo. Mas, para bebês e crianças de até dois anos, o uso desses produtos não é indicado porque algumas substâncias em excesso podem ser tóxicas para elas e desencadear alergias respiratórias ou dermatológicas, como irritações na pele.
Alguns repelentes específicos podem ser usados por bebês a partir do sexto mês de vida por causa de ingredientes mais naturais e em menor concentração, como é o caso do Repelente Longa Duração Bebê Peles Sensíveis, da Granado, feito para ser usado por crianças que já completaram seis meses, gestantes e adultos e que vem de brinde na edição (linda) da Pais&Filhos de junho, que já está nas bancas.
Ele possui em sua composição 25% de icaridina, o que garante 100% de eficácia durante 8 horas e, além disso, é hipoalergênico e dermatologicamente testado.
O repelente da Granado também possui ação contra o mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue, febre amarela e chikungunya, que dura 6 horas e protege toda a sua família.
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