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Relato de mãe: “não existem regras na casa dos avós dos meus filhos e eu não ligo mais”

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Publicado em 16/03/2018, às 15h29 por Redação Pais&Filhos


“Quando meus filhos eram mais novos, eu ficava tensa de levá-los para visitar os avós. Eu queria que as regras da minha casa continuassem as mesmas, independentemente de onde estavam como ir para a cama cedo, sem doces, e sem televisão. Eu pensava que uma ou duas noites sem as regras dificultaria para eles seguirem nos outros dias e eu teria que lidar com uma crise porque eles podiam fazer isso no vô e na vó e não em casa. O que eu não entendia era que eu não estava dando a chance dos avós  aproveitarem os netos como mereciam. Ver os sorrisos nos rostos dos meus filhos ao saberem que iam passar o dia inteiro recebendo amor incondicional e açúcar de duas das pessoas favoritas deles, compensa.

A melhor parte de ser avô é poder mimar os filhos dos filhos. Eles não precisam estar do lado chato e difícil de educar mais. Eles já tiverem a responsabilidade deles e agora podem ser os legais da história e dar chocolate, milkshake, deixar dormir mais, e tudo o que as crianças quiserem, tudo escondido dos pais. As crianças têm mais liberdade (que não têm em casa) e os avós voltam a ser crianças.

Não era justo tirar isso deles. E, sinceramente, tentar que todos sigam as regras o tempo todo me deixou uma mãe mais tensa. Eu tive que me lembrar que aquelas regras podem ser quebradas de vez em quando.

Então decidi deixar as regras pra lá enquanto estiverem na casa dos avós. Quando contei aos meus filhos parecia que eu tinha dito que o quarto deles seria inteiro de cookies e que o papai noel estava se mudando para a nossa casa. Eles não podiam estar mais felizes. Agora é ainda mais divertido ir para casa dos meus pais. Também percebi que eu não estava dando valor aos avós deles. Eles sabem mais sobre maternidade e paternidade do que meu marido e eu. Eles são há mais tempo, são mais sábios e sabem de todos os truques que uma criança pode ter na manga.

O tempo que os meus filhos passam com os avós é tão especial e precisa ter esse tipo de memória – chorar de rir, provar o bolo de chocolate que ainda não está pronto, comer panquecas com mel, pegar no sono enquanto assiste filme depois do horário de deitar. Os avós são capazes de dar coisas que os pais não são e, ao invés de forçamos a realidade de dentro da nossa casa para fora dela, eu me permiti expandir os horizontes deles. Eles serão pessoas melhores por isso. Todos ganhamos. ”

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