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Que história! “Meu pai morreu duas semanas antes de eu dar à luz”

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Publicado em 10/05/2018, às 17h17 por Redação Pais&Filhos


Nos emocionamos com esta história. Uma mãe norte-americana estava grávida e prestes a apenas duas semanas de dar à luz seu filho, quando recebeu a notícia que seu pai tinha falecido. Ela relatou ao site PopSugarcomo foi conciliar o luto com a experiência de ser mãe, e como usou a saudade do pai para criar e transmitir amor aos filhos. Veja o relato:

“Meu pai morreu duas semanas antes de eu dar à luz, e este foi o pior e o melhor momento da minha vida:

Uma semana antes do dia tão esperado para eu dar à luz, enquanto meu marido estava em uma reunião com os amigos, recebi uma ligação da minha mãe dizendo que meu pai foi levado ao hospital para uma cirurgia de emergência. Na noite seguinte, recebi um telefonema dizendo que ele havia morrido na sala de cirurgia. Foram as piores 24 horas da minha vida.

Eu estava completamente sozinha com minha filha de 2 anos, e meu bebê em minha barriga enquanto meu marido dirigia desesperadamente pela noite para me levar até a casa da minha família. Quando ele finalmente chegou, imediatamente começamos a longa viagem de 10 horas até a casa dos meus pais. Era insuportável. Eu não me importava se tivesse que dar à luz na estrada, porque tinha que ter certeza de que tudo isso não passava de pesadelo terrível.

Eu precisei ver por mim mesma que aquele homem era realmente o meu pai e não um estranho. Eu precisei ver para acreditar que ele realmente tinha ido embora. Como isso poderia ser real? A última vez que vi ele foi na Páscoa. Nós fizemos planos para o verão e para o ano seguinte. Como o homem que sempre esteve ao meu lado desde meu primeiro dia de vida simplesmente me deixou para trás quando eu mais precisava dele?

Eu tive a sorte grande de ter um forte vínculo com meu pai. Ele não estava lá para mim apenas como pai, mas como confidente. Nosso relacionamento evoluiu para uma profunda amizade, com respeito um pelo outro. Ele sempre foi o primeiro a quem liguei com boas ou más notícias. Ele me ensinou a andar de bicicleta, a dirigir um carro e a ser uma pessoa melhor. Ele era meu maior torcedor e meu melhor porto seguro. E foi uma verdadeira benção poder assisti-lo como um avô e ver o quanto ele amava cada minuto que passava ao lado de minha filha.

Duas semanas depois de ele morrer, dei à luz meu filho. Foi o momento mais bonito da minha vida. Por um lado, eu estava segurando esse lindo recém-nascido e, do outro, meu coração e espírito estavam quebrados. Eu estava sorrindo através das lágrimas e me sentindo esmagada pela tristeza e também felicidade. Quando segurei meu filho perto de mim, senti aquele calor no peito como se estivesse abraçando meu filho e meu pai ao mesmo tempo. Os dias, semanas e meses depois de trazer meu filho para casa foram um misto de pura alegria e desespero.

E eu me preocupava de não ser capaz de dar ao meu filho o amor e a atenção que ele precisava, por estar tão consumida pela tristeza. Ele se sentiria negligenciado? Minha filha serviu como minha terapeuta, constantemente me lembrando que meu pai não tinha ido embora, porque ele estava sempre em meu coração. Ela enxugava minhas lágrimas e me dizia: “Não fique triste, mamãe. Tudo vai ficar bem”.

Um dia, decidi que não poderia ser mais consumida pela tristeza e culpa pelo tempo perdido e por conversas que nunca teríamos. Eu disse a mim mesma que precisava aceitar que meu pai tinha partido, sair da escuridão e aceitar minha nova realidade, embora eu preferisse estar em negação. Eu tinha que ser forte não só para mim e meus filhos, mas para minha mãe, cuja fraqueza era quase demais para suportar. Ela deixou de ser uma mulher independente e corajosa e ficou desnorteada e despedaçada. Eu não sabia como começar a ajudá-la sendo que eu não conseguia nem me ajudar, e sabia que precisava mudar.

Quase um ano depois, ainda luto com meus sentimentos pela morte de meu pai. Eu aprendi que tenho que fazer as pazes com isso e não me sentir uma mãe ruim por ter alguns dias sombrios. Não há problema em se sentir vulnerável e triste na frente de crianças pequenas. Tudo bem levar algum tempo para você processar sua dor. Perder um pai é um processo muito isolado, e não há um jeito errado de lidar com isso.

Um pedaço do meu coração sempre estará quebrado, mas meu pai continua a viver não apenas em mim e em minhas memórias, mas também em meus filhos.”

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