Publicado em 27/07/2020, às 15h25 - Atualizado em 28/07/2020, às 07h33 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
O isolamento social está fazendo com que muitas pessoas se reinventem. Essa professora é uma dessas pessoas que conseguiram usar da criatividade para driblar esse momento tão difícil. Alessandra Zuravski Martins, mãe do Pedro, 17 anos, e do Arthur, 4, trabalha há 12 anos ensinando arte para alunos de 6 a 16 anos. Durante a quarentena, a professora está lecionando online e criou uma forma inusitada de ensinar.
“Nesse momento em especial, com as aulas virtuais, tive que me adaptar a uma nova rotina. No começo desse trabalho online tudo soou muito assustador. Pois, além de ter que aprender a utilizar uma nova ferramenta tão rapidamente, também tive que descobrir uma nova forma de dar aula. O trabalho com arte para mim sempre envolveu muito esse lado do contato, da troca de ideias, da descoberta de novas possibilidades… e sempre curti muito acompanhar esses processos nos meus alunos. Então, quando soube que teria que lecionar através de uma câmera, me bateu uma tristeza e uma agonia por não saber se o que estava por fazer iria realmente acrescentar algo de alguma forma na vida deles”, contou em uma entrevista ao portal Muralzinho de Ideias.
Logo que as aulas online começaram, Alessandra já se deparou com o primeiro desafio: a interação. De acordo com ela, os alunos pequenos continuam falando como sempre: contanto sobre o dia, sobre a família, fazendo perguntas e etc. Já com os alunos mais velhos, a realidade é diferente: “as câmeras se fecham, os microfones se calam”. Insatisfeita com essa realidade, a professora usava do tempo livre para tentar criar alguma coisa que fizesse com que os alunos se aproximassem mais e conversassem durante as aulas.
“Um belo dia, uma colega sugeriu no grupo virtual da escola que testássemos um programa que colocava filtros de tela durante a vídeo-aula. Pensei: Nossa, é isso! Vou usar! Toda animada, baixei o programa e, ducha de água fria. Meu computador, meio atrasadinho, não suportava o tal programa. Não me conformei! Passei o dia pesquisando outras alternativas e acabei chegando na mais óbvia de todas”, disse.
A alternativa encontrada por ela foi algo que já havia feito antes, durante as aulas presenciais. “Coloquei a mão na massa e criei junto com a minha família o meu cenário, o meu filtro “caseiro” de tela. Utilizei o que tinha disponível em casa: casaco do filho mais velho, lenços, varal, papelão, muita vontade que desse certo e que de fato eles se motivassem a interagir comigo”.
A atividade, que foi direcionada aos alunos do 7° ano foi um sucesso e todos amaram. “No primeiro minuto que abri a câmera, começaram os comentários animados e fui ficando cada vez mais realizada, porque simplesmente havia conseguido através da arte que eles sorrissem”, contou.
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