Pode comer! Chocolate traz benefícios à saúde do coração, diz pesquisa

Essa é daquelas notícias que todo mundo se sente bem em ouvir: chocolate pode sim fazer bem à saúde! Os benefícios do doce para o corpo humano foram alvo de pesquisa pela European Journal of Preventive Cardiologye publicados na revista European Society of Cardiology (ESC). Os dados mostraram que consumir chocolate uma vez por semana pode ter impactos positivos em doenças arteriais, sendo capaz de prevenir alguns casos de infarto.

Chocolate ajuda o coração a trabalhar melhor

As principais qualidades do alimento vêm dos flavonoides, uma substância cardioprotetora que pode ser bem importante para a saúde do coração, já que é capaz de controlar a pressão arterial e melhorar a sensibilidade à insulina. Além disso, como o ingrediente em maior quantidade é o cacau, o doce acaba sendo rico em fontes de polifenóis, ou seja, antioxidantes. Mas atenção: para aproveitar dos benefícios do chocolate é importante que 70% da composição seja do fruto, e não de leite.

Outra qualidade mais óbvia do doce é a sensação de bem-estar que experimentamos assim que terminamos de comer aquele quadradinho. O prazer vem de um aminoácido chamado triptofano, que é utilizado na produção da serotonina – o neurotransmissor da felicidade.

Qual a diferença do chocolate ao leite e meio amargo?

Como já dissemos, as vantagens do consumo do chocolate vêm do cacau, logo é importante priorizar aqueles em que a quantidade do fruto é maior. Além disso, o restante da receita leva açúcar e gordura; quanto menos cacau, mais desses dois ingredientes entram na mistura.

Para ser considerado meio amargo, pelo menos 41% da composição deve ser de cacau, enquanto o totalmente amargo leva 70% da fruta.

Como comer sem engordar?

As calorias são altas, não dá para negar. Então o importante é consumir o doce com moderação, incluindo dentro de uma dietaequilibrada. A quantidade mais recomendada entre os médicos é a de 30 g ao dia, cerca de um quadrado de um tablete.

– Informações da nutricionista da Clínica-Escola de Nutrição da Universidade UNG, Flavia Donato Chala Terciano.