Publicado em 05/04/2020, às 05h27 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge
“Sabe aquele desejo de muitas mulheres de casar e ser mãe? Eu não tinha e nem conseguia me ver casada e educando filho, achava que não daria conta do recado. Mas a vida mostra que tudo pode ser diferente. Casei-me, tive o Pedro. Um ano e oito meses depois, chegou o Lucas. Com dois filhos quase enlouqueci. Em 1993 não era comum falar em depressão pós-parto. Para minha sorte, minha mãe e minha avó estavam ao meu lado e o sofrimento foi se dizimando. Meu marido fez uma vasectomia e fomos viver a vida com nossos 2 meninos.
Alguns anos se passaram e com nossa situação financeira mais confortável, despertamos o desejo de aumentar a família, afinal dois filhos eram pouco para quem vem de família grande. A minha família é de 7 irmãos, e a do Nilton, 4. Faltava gente em casa e optamos pela adoção. Nem preciso dizer o tamanho da alegria que a Marília causou quando chegou em nossas vidas. Esperada e amada por todos. Quando nos demos conta, estávamos na fila de adoção novamente. O processo para adoção costuma ser longo, costumo dizer que é uma gestação longa para que você tenha certeza do que quer. Dia quatorze de dezembro de 2019 meu marido recebeu um telefonema do fórum para que fôssemos conhecer uma garotinha. Nesse momento disse não!
Mas o coração falou mais alto e voltei atrás. Dia 19 de dezembro voltamos para casa com nossa filha Zoe. Nosso presente deNatal. Anos antes uma sobrinha precisou de mim. Infelizmente a mãe passava por um período de luto e não conseguia mais cuidar da filha. Após idas e vindas, o Conselho Tutelar passou a guarda dela para nós. Assim chegamos aos cinco filhos. Em todos esses anos, voltei a trabalhar, parei, retomei e assim fomos vivendo.
Depois de descobrir o quanto produtos químicos dos alimentos eram prejudiciais, voltei a cozinhar mais em casa. Além do trivial, comecei a fazer pães, massas, linguiças, defumados. Recebíamos muitos amigos e familiares em nossa casa, e sempre tinha algum produto Home Made.
Em 2016, as linguiças que levávamos nos churrascos com os amigos, acabou se transformando no meu trabalho. A princípio atendia meus vizinhos, amigos próximos e o círculo foi aumentando. Meus filhos e meu esposo me incentivam e me ajudam a desenvolver produtos. Fiz alguns cursos, me aprimorei e assim me tornei uma Charcuteira – pessoa que produz salsichas, linguiças, defumados e maturados artesanalmente.
Se acontece de ser convidada para algum evento, posso ir que tenho meus 5 filhos e meu marido ao meu lado, apoiando e trabalhando em cada processo da charcutaria. Quando você tem uma família incrível como a minha, conciliar tudo isso não vira um fardo pesado. Vira uma grande família”.
*Kuki Bailly compartilha aqui histórias de transformação e empreendedorismo do grupo Rededots, idealizado por ela
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