Família

Família abre caixão e encontra serragem no lugar de corpo de bebê: “Entrei em desespero”

Uma família tentava velar o corpo do bebê, que morreu dentro da barriga da mãe, quando encontraram apenas serragem dentro do caixão. - Reprodução / Twitter
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Publicado em 01/08/2022, às 16h26 - Atualizado em 02/08/2022, às 08h08 por Redação Pais&Filhos


Uma família tentava velar o corpo do bebê, que morreu dentro da barriga da mãe, quando encontraram apenas serragem dentro do caixão. No último sábado, 30 de julho, o funcionário da funerária precisou revirar as serragens, mas não encontrou o corpo em Imbaú, no Paraná.

A mãe de 18 anos precisou passar por um parto induzido Hospital Geral da Unimed, em Ponta Grossa, após perder o bebê na última sexta-feira, 29 de julho. Débora Santos, advogada e tia da mãe da criança explicou ao UOL que no dia seguinte a morte do bebê, a família se dirigiu ao necrotério do hospital para pegar o corpo da criança, que estaria em uma espécie de saco. Ao chegar na funerária, os funcionários e a família se depararam com um caixão cheio de serragem.

A bebê Helena morreu ainda na barriga da mãe. O pai da menina disse que queria manter o caixão fechado durante o sepultamento. Mas seu pai insistiu para colocar uma roupinha no corpo. Foi aí que abriram o caixão. “Eu não queria abrir o caixão, para sofrer menos. É o segundo filho que a gente perde. Na hora que abriu eu entrei em desespero, minha filha não estava lá” disse o pai de Helena.

Uma família tentava velar o corpo do bebê, que morreu dentro da barriga da mãe, quando encontraram apenas serragem dentro do caixão. (Foto: Reprodução / Twitter)

“A família veio retirar o corpo junto com uma funerária de Imbaú para preparar o corpo. No necrotério, um funcionário de hospital mostrou o pacote lacrado, mas a avó da criança decidiu que iria olhar o corpo somente ao lado dos pais na funerária. O pacote foi colocado no caixão, porém chegando lá, só tinha serragem dentro do que foi entregue”, explicou Débora.

Diante do desespero, a família retornou ao hospital e esperaram cerca de uma hora para a retirada do corpo, atrasando o sepultamento, que só ocorreu na noite de sábado. “O que eles queriam fazer com esse corpo? Por que entregaram serragem no lugar do corpo? É muito sofrida toda essa situação. Entregaram o corpo como se nada tivesse acontecido. O que é isso? Paciência, né? Isso é crime”, questiona a tia da mãe, que perdeu o filho na 24ª semana de gestação.

A tia registou um boletim de ocorrência contra o hospital como subtração de cadáver. “Não tem como isso passar em branco. Não é um fato normal ir buscar o corpo de um filho e receber uma serragem. Só quem sabe o que sentimento é quem realmente passa por isso”, afirmou ela.

Em nota, o hospital afirmou que “equivocadamente, o corpo não foi retirado”. A unidade ainda explica e esclarece o ocorrido aos órgãos responsáveis, mas afirmou que reviu as etapas de retirada do corpo e confirmaram que após o corpo do bebê sair do centro cirúrgico, foi encaminhado ao necrotério aguardando a funerária. “A instituição disponibilizou o acesso ao necrotério para o agente funerário, que realizou os processos acompanhado por dois familiares do bebê e assinou o protocolo de retirada do corpo. Mais tarde, o hospital recebeu a informação de que o corpo não havia sido levado pela funerária. Equivocadamente, o corpo não foi retirado, permanecendo no necrotério até o fim da tarde quando, após o desfecho do caso, foi levado pela funerária para a família”, afirmou em nota ao UOL.

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