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Estudo mostra que jantar depois das 17h engorda mais e queima menos calorias

Jantar às 17h pode trazer benefícios à saúde, aponta estudo - Getty Images
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Publicado em 11/10/2022, às 14h03 por Redação Pais&Filhos


A pesquisa feita pela Universidade de Harvard, publicada nesta terça-feira, dia 4 de outubro, afirma que fazer refeições mais cedo no dia pode trazer benefícios à saúde. Começando às 9h com o café da manhã e terminando às 17h com o jantar. Os resultados apontam que realizar todas as refeições em um intervalo de 10 horas também pode colaborar para um funcionamento adequado do organismo.

Jantar às 17h pode trazer benefícios à saúde, aponta estudo (Foto: Getty Images)

A dinâmica do estudo contou com a participação de 16 pacientes com excesso de peso, que foram divididos em dois grupos. O primeiro participante fez as três principais refeições do dia (café da manhã, almoço e jantar) às 8h, 13 h e 17h e o segundo participante, em horários mais tarde, às 13h, 17h e 21h. As refeições foram preparadas pela própria equipe de pesquisa e os dois grupos se alimentaram exatamente das mesmas coisas, nas mesmas quantidades.

Os participantes que fizeram as refeições mais tarde relataram mais fome ao longo do dia, queimaram calorias em um ritmo mais lento e tiveram mais acúmulo de tecido adiposo no corpo, segundo o estudo. “Neste estudo, perguntamos: ‘A hora que comemos importa quando todo o resto é mantido consistente?’”, disse em nota, a autora do estudo Nina Vujovic, pesquisadora da divisão de distúrbios do sono.  “E descobrimos que comer quatro horas depois faz uma diferença significativa em nossos níveis de fome, na maneira como queimamos calorias após as refeições e na maneira como armazenamos gordura”, complementa a pesquisadora.

Durante todos os testes, que duraram em média três semanas, todos participantes dormiram e acordaram o mesmo horário, da meia noite às 8h. Ao longo do dia, os participantes registraram a fome e apetite em questionários que foram disponibilizados. Os pesquisadores coletaram amostra de sangue, temperatura corporal e amostras de tecido adiposo corporal para avaliar o gasto de calorias.

O grupo de pesquisados que fizeram as refeições mais tarde, relataram terem sentido fome ao longo do dia com o dobro de frequência dos participantes que comeram cedo. De acordo com os testes sanguíneos coletados foi comprovado que os relatos dos participantes que fizeram refeições mais tarde apresentaram níveis menores do hormônio leptina, que indica saciedade, no sangue. Medições de tecido adiposo também demonstraram um aumento mais elevado entre os que comeram tarde.

Os resultados comprovaram que o grupo que fez as refeições das 13h às 21h queimou, em média 60% menos de calorias. A pesquisa fez o controle de variáveis como ingestão calórica, atividade física, sono e exposição à luz, que também podem interferir no gasto calórico. “Este estudo mostra o impacto da alimentação mais tarde ou cedo ao longo do dia com o controle de variáveis”, disse Scheer. “Em estudos de maior escala, onde o controle rígido de todos esses fatores não é viável, devemos pelo menos considerar como outras variáveis comportamentais e ambientais alteram essas vias biológicas subjacentes ao risco de obesidade”.

Porém, apesar de os resultados serem curiosos, a pesquisa ter uma quantidade muito pequena de participantes e são necessários estudos de maior escala para comprovar os resultados para a população em geral.

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