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Cuidado em dobro na gestação: mulheres têm mais chance de desenvolver diabetes

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Publicado em 09/07/2018, às 10h03 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h24 por Gabrielle Molento, Filha de Claudia e Pedro


Uma coisa que sabemos é: precisamos sempre estar de olho na nossa saúde e de nossos filhos. A diabetes, por exemplo, é uma doença séria que pode ser ocasionada por casos na família, colesterol alto, stress e sedentarismo.

Mas o que ela faz? De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, causa acúmulo de açúcar no sangue e está separada em: A do tipo I, que responde por 10% dos casos e está relacionada à queda ou ausência de produção da insulina – o hormônio que controla o nível de açúcar no sangue – e a do tipo II, que acontece por resistência do organismo à insulina e resulta em menor penetração da glicose nas células. Se não tratada ela pode causar graves doenças nos olhos, hipertensão arterial, insuficiência renal e doenças cardíacas.

De acordo com a pesquisa VIGITEL 2017 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que acaba de ser divulgada pelo Ministério da Saúde, o índice de mulheres com diabetes (8,1%) é maior do que o índice de homens (7,1%). Por isso, na gravidez o cuidado das mães deve ser redobrado! Isso porque existe algo chamado diabetes gestacional, mais comum no segundo trimestre de gravidez, que acontece quando a quantidade de açúcar no sangue, durante a gravidez, fica maior do que a considerada normal, pois o pâncreas de algumas mulheres não consegue fabricar insulina suficiente para atender tanto a mãe quanto o bebê.

A diabetes gestacional pode ser diagnosticada em mulheres grávidas e que não possuíam a doença antes. Mas quando desconfiar? Segundo Maurício Sobral, ginecologista e obstetra, pai de Luiza e Beatriz, a gestante deve suspeitar quando começa a engordar e apresentar inchaço nas extremidades acima do normal. A elevação da pressão sanguínea é um sinal indireto. Na ultrassonografia, seu médico pode notar sinais como o bebê aumentar muito de tamanho e peso e o líquido amniótico aumentar de volume. A doença não costuma apresentar sintomas específicos, por isso pode ser confundida com os da própria gravidez, afinal inchaço e ganho de peso, por exemplo, são comuns.

Manter o nível de açúcar no sangue controlado é importante, pois desta forma será oferecida ao bebê uma quantidade de glicose normal. Se estiver descontrolado, o organismo da criança começa a produzir insulina e isso pode acarretar em algumas complicações como até a má formação do feto. Geralmente, após o parto, a taxa de açúcar no organismo da mãe tende a se normalizar. Caso isso não ocorra e a mulher for diagnosticada com diabetes, ela deve manter a alimentação balanceada, suspender o açúcar de sua dieta e consumir mais alimentos integrais e menos carboidratos.

“Além das consultas com o obstetra, é muito importante que a gestante opte por uma mudança de hábitos, incluindo uma dieta saudável e a prática de exercícios, que auxiliam no controle dos níveis de glicose no sangue e no funcionamento da insulina”, comenta o Dr. Maurício. O tratamento depende muito do caso. Pode ser somente com exercícios e dieta até o uso de insulina. “Em casos mais complicados, tem de internar a paciente para controlar o açúcar no sangue e monitorar o bem-estar do bebê”, finaliza o médico.

Se não tratada, pode trazer riscos à saúde do bebê, como parto prematuro, doenças cardíacas, desenvolvimento da síndrome da angústia respiratória – que é a dificuldade para respirar ao nascer, icterícia e obesidade na infância ou adolescência.

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Palavras-chave
Gravidezdoença

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