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Butantan faz pedido para uso emergencial da CoronaVac: veja como funciona o processo

A Anvisa tem dez dias para retornar a solicitação - Unsplash
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Publicado em 08/01/2021, às 16h23 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco


Nesta sexta-feira, 8 de janeiro, o Instituto Butantan pediu o uso emergencial da CoronaVac, também conhecida como Vacina do Butantan, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para aprovar a vacina, o órgão tem até dez dias para fazer a análise do pedido. Se obtiver sucesso, a imunização começa no grupo de risco como, por exemplo, idosos e profissionais da saúde.

A Anvisa tem dez dias para retornar a solicitação  (Foto: Unsplash)

No Brasil, o pedido foi o primeiro para a imunização contra o coronavírus. De acordo com o Butantan, como afirmado durante uma coletiva de imprensa, a solicitação foi realiza às 09h34. Ontem, o governo de São Paulo oficializou os dados de que a vacina tem eficácia de 78% em casos leves e 100% nos moderados e graves.

Em nota, assim como divulgado pela UOL, a Anvisa explicou como funciona o processo e que nas 24 horas após o recebimento dos documentos, eles são passados por uma triagem. “Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode pausar o prazo e solicitar as informações adicionais ao laboratório”.

Ainda nesta sexta, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez o pedido emergencial para o uso de 2 milhões de doses da vacina feita pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório Astrazeneca. A Fundação informou que o pedido do registro definitivo precisa ser realizado até o dia 15 de janeiro.

Eficácia da CoronaVac

Em uma conversa com o Médico infectologista, Gerente de Qualidade do Hospital infantil Sabará e membro da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), Francisco Ivanildo de Oliveira Jr., pai de Beatriz, a Pais&Filhos tirou as principais dúvidas de como funciona o processo que analisa e eficácia da vacina.

“O cálculo da eficácia de todas as vacinas é feito a partir da análise dos pacientes que entraram na fase 3, na qual metade dos voluntários recebem a vacina e a outra metade recebe o placebo. Depois de algum tempo, se verifica quantas pessoas adoeceram para poder fazer o cálculo da incidência do adoecimento nas pessoas que tomaram a vacina e nas pessoas que tomaram o placebo. Então, através desse cálculo é que se chega ao resultado da eficácia. Isso pode ser feito para vários desfechos, que é como é se chama o resultado que eu estou buscando, então um desfecho é o adoecimento, a forma grave e o óbito, por exemplo. Então no caso da CoronaVac o desfecho adoecimento mostrou uma eficáciade 78%, o desfecho doença grave e morte, 100%. Isso significa que ninguém que tomou a vacina morreu ou teve a forma grave comparado às pessoas que tomaram o placebo”, explica o especialista.

Veja como funciona a análise de eficácia da vacina (Foto: Unsplash)

Sobre a eficácia das vacinas no geral, Francisco Ivanildo reforçou que nenhuma atinge 100% e explicou o motivo. “Existe a possibilidade do indivíduo ser vacinado e não ficar protegido. Isso significa que tomei a vacina e nunca fiquei protegido, ai a gente chama de falha primária de vacinação, que pode ser por um problema na conservação da vacina,  ou por conta da própria resposta imunológica. Existe também a falha secundária, que é aquela pessoa que inicialmente ficou protegido, mas passado um tempo, meses ou anos, essa proteção caiu e ele volta a ser susceptível. Isso acontece com praticamente todas as vacinas, então nenhuma tem 100% de eficácia”, conclui.


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