Publicado em 26/06/2015, às 09h21 - Atualizado em 11/12/2020, às 08h52 por Redação Pais&Filhos
Muitas mães que precisam trabalhar fora de casa se sentem constantemente culpadas por não conseguirem passar mais tempo com seus filhos. Ok, separar o máximo de tempo possível para ficar com as crianças é muito importante, mas se você optou por continuar trabalhando ou não teve como abrir mão das oito (ou mais) horas diárias que passa longe das crianças, não precisa se culpar tanto.
Uma pesquisa realizada pela Harvard Business School (HBS) em 24 países revelou que as filhas de mães que trabalham fora são mais bem sucedidas no futuro. Entre 2002 e 2012, mais de 13 mil mulheres responderam um questionário conduzido pelo International Social Survey Programme. A principal pergunta para chegar a conclusão apresentada pelo estudo foi: “Sua mãe já trabalhou por remuneração depois que você nasceu ou até os seus 14 anos?”.
Depois de consolidadas, as respostas passaram por uma análise conduzida pelas pesquisadoras Kathleen L. McGinn, professora de administração na HBS, Mayra Ruiz Castro, também da HBS, e Elizabeth Longa Lingo, do Colégio Mt. Holyoke.
O resultado foi que as meninas que têm mães que trabalham fora de casa se dedicam mais à carreira profissional, porque valorizam mais esse papel da mulher. Ter um exemplo em casa estimula também que elas se dediquem mais aos estudos desde crianças, passem mais tempo estudando e se preocupem em fazer cursos de pós-graduação, por isso, depois de adultas, ocupam cargos em posições privilegiadas na área que escolhem atuar.
Também foram entrevistados mais de 18 mil homens durante o período por meio do mesmo questionário e o estudo apontou que, para os meninos, os efeitos de mães que trabalham fora também foram benéficos: eles ajudam mais nas tarefas domésticas e passam mais horas cuidando dos próprios filhos. Isso porque a maioria das mulheres que trabalha fora tende a dividir grande parte das responsabilidades, inclusive o cuidado dos filhos, com os parceiros, o que também acaba servindo de exemplo para os filhos.
As pesquisadoras revelaram que a motivação para conduzir a pesquisa foi a desigualdade de gêneros: enquanto falamos muito desse assunto dentro das empresas, pouco se discute o problema no ambiente familiar.
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