Publicado em 26/06/2015, às 12h42 - Atualizado em 15/02/2021, às 09h29 por Redação Pais&Filhos
Não é segredo para ninguém que o Brasil vive um momento de intolerância e polarização da sociedade, seja no campo social, política ou religioso. Para combater isso, o que resta? A educação, sempre.
O menino Gustavo Gomes da Silva tem apenas 10 anos, é negro, mas certamente tem mais noção do que é igualdade do que muita gente que você conhece. Quer uma prova? Eis o que ele respondeu sobre o incentivo à cultura africana nas escolas.
“Eu já conhecia algumas outras histórias africanas. Eu acho que é muito bom, gosto muito das histórias africanas, gosto de ouvir, contas, às vezes até de fazer. Se eu sou mesmo afrodescendente, esse afrodescendente gosta de contar, de fazer história, porque mesmo que não apareça a moral, como nas fábulas, (elas) têm uma moral ali escondida que você toma (para si). Você aprende a ser humilde, a ser forte, aprende a respeitar os outros, assim como a gente deve ser”.
E não foi só. Para Gustavo, ler sobre a cultura africana desde cedo ajuda não só aos afrodescendentes, mas a todos os estudantes. A resposta dele sobre o racismo e a intolerância é a melhor!
“Acho que aprendem a respeitar, aprendem que ninguém pode viver sozinho, viver isolado. Todo mundo tem que estar em conjunto, em uma equipe bem grande, para a gente combater o preconceito, a fome, combater praticamente tudo. Sempre se cria um debate, sempre vai haver alguém que é racista, que vai ter uma opinião diferente, por isso que eu gosto de sempre aprender alguma coisa, não para debater com ela, mas mostrar como que é ser negro, mudar o ponto de vista da pessoa como você se vê. Você saber pedir, saber respeitar não é ser fraco. Ser fraco é você não pedir, não respeitar, não ajudar para não parecer fraco. Isso é ser fraco.
Nunca é bom ser arrogante com as pessoas, nunca é bom tentar debater com a pessoa para deixar ela no chão, você tem que fazer a pessoa ver o seu ponto de vista. Isso vai mostrar para a pessoa que ‘você é negro, você é isso, você é aquilo’, não. Sou negro, mas eu tenho dois olhos, dois braços, duas pernas, dois rins, um pâncreas, um fígado, tudo o que você tem. O que muda é a cor da pele e a personalidade, porque o caráter é a única coisa que em quase nada pode mudar”.
Família
Bruna Biancardi mostra a cor dos olhos de Mavie em novo foto: "Igual ao pai"
Bebês
Nomes japoneses femininos: 304 opções lindas para você conhecer
Família
Homem que teve pênis amputado pela ex-esposa reata com ela e se declara: 'Te amo além da tragédia'
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha
Gravidez
Sintomas de gravidez: nos primeiros dias, que ninguém sabe, de menino e menina e muito mais
Bebês
Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar
Bebês
210 nomes masculinos para bebês: ideias fortes (e lindas!) para você chamar o seu filho
Bebês
Fernanda Paes Leme recusa visitas após o nascimento da filha: "Não consigo e não quero"