Publicado em 26/10/2020, às 17h14 - Atualizado em 27/10/2020, às 15h07 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
As emoções fazem parte do desenvolvimento, inclusive a tristeza, que também pode ser acompanhada pela raiva, alegria ou medo. Quando ela acontece nas crianças, é comum surgir o sentimento de culpa, afinal, não é fácil ver um filho passando por um momento difícil.
As causas da tristeza podem ser as mais diversas, inclusive a sensação de falta ou ausência. Segundo especialistas do Laboratório de Inteligência de Vida (LIV), o primeiro passo para ajudar a criança a passar por isso é entender a causa do problema.
Para auxiliar a compreender melhor os próprios sentimentos, os pais precisam reconhecer que as crianças não manifestam a tristeza apenas com lágrimas. Em diversas vezes, a emoção pode vir com irritação, raiva, ou chateação. Quando se está do lado de fora da situação, em um primeiro momento, a reação pode ser uma resposta punitiva ou agressiva, sem compreender a verdadeira razão do comportamento.
O primeiro passo do processo é deixar com que ele a sinta e aprenda, de sua maneira, como lidar com ela. Durante o processo, o diálogo entre pais e filhos é fundamental, pois a partir da conversa é possível nomear aquilo que a criança está sentindo. Muitas vezes, ela pode não saber por onde começar, então cabe a família ajudar nesta orientação.
Calma! É essencial prestar apoio e mostrar que você está ali para o que a criança precisar. Dessa forma, e no tempo dela, é possível surgir a necessidade de se abrir e ela poderá recorrer aos pais diante de uma situação difícil. Se ela sentir dificuldade em explicar os sentimentos, peça para que ela desenhe, por exemplo, e a partir disso tente identificar o que causou a tristeza.
Em um primeiro momento, é comum gerar aquela preocupação se a criança está triste ou depressiva. Para driblar a situação, a família pode participar de maneira mais ativa para tentar identificar os motivos. Como cada caso é um caso, a tristeza no geral acontece por causa de um motivo externo, durando por pouco tempo.
É importante notar ainda que há momentos em que sei filho pode não estar triste, nem deprimido, mas sim introspectivo. O sentimento também é fundamental para aprender a lidar consigo mesmo e com as próprias escolhas.
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