Mãe denuncia marido de amiga por estuprar sua filha de 4 anos: “Mãe, ele lambeu meu peito”

Uma mãe de Itanhaém, litoral de São Paulo, afirma que sua filha de 4 anos foi estuprada pelo marido de uma amiga. De acordo com a mulher, o crime aconteceu em ’15 minutos’, enquanto ela e a amiga conversavam na sala e a criança subiu para o segundo andar da residência com o homem.

A mãe, de 37 anos, contou ao G1 que estava visitando o casal junto com a filha, e enquanto ela estava na sala com a amiga, a menina estava brincando com os cachorros. Ela disse que lembra que o homem foi para o segundo piso da casa para usar o computador. A menina foi com o suspeito.

Ela disse que assim que percebeu que a filha não estava por perto, chamou pela menina: “Demorei 15 minutos para perceber que ela não estava mais fazendo barulho e nem brincando no térreo com os cachorros, onde estávamos.” De acordo com ela, o suspeito disse que eles estavam “assistindo desenho“. Ele logo desceu as escadas de mãos dadas com a criança.

A situação só foi exposta pela criança já em casa, durante o banho. “Mãe, ele lambeu meu peito”, disse a menina. Ela contou para a mãe que ele lambeu suas partes íntimas e passou a mão em sua vagina. Ela também disse que o homem pediu para que ela segurasse o órgão genital dela. A menina falou para a mãe que nunca mais queria voltar para a casa da amiga. “Eu estava chorando, descompensada e desacreditada do que tinha acontecido”, disse a mulher.

A mãe chegou a gravar um áudio da menina contando o que aconteceu no aplicativo de mensagens Whatsapp e enviou à esposa do suspeito, que, de acordo com a mulher, passou mal e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelo marido. Ao saber que a amiga já estava bem, a mulher acionou a Polícia Militar (PM) e foi até a UPA confrontar o homem. Todos foram conduzidos para a Delegacia Seccional da cidade.

Um BO foi registrado, mas, por não ter tido flagrante, o homem não foi preso. “Serão tomadas todas as medidas necessárias para que o caso não fique impune”, ressaltou a advogada Vanessa Drudi, que defende a família. O caso foi registrado como estupro de vulnerável e está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher da cidade. O homem, de 58 anos, nega o crime.