Publicado em 16/02/2021, às 12h14 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Alimentaçãoé papo sério e não pode deixar de ser incentivada de pais para filhos. Na hora de montar o prato, é importante que ele traga quantidade, qualidade e variedade para um bom desenvolvimento cerebral e capacidade cognitiva. No processo, os nutrientes são a chave de ouro para uma colheita de bons frutos na fase adulta.
Nos primeiros 1000 dias, período que vai desde a concepção até os dois anos de idade da criança, encontra-se a oportunidade de diminuir a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis a partir da nutrição. De acordo com o pediatra Dr. André Laranjeira de Carvalho, se atuamos de maneira precoce, o impacto será grande para um desenvolvimento saudável. “Garantir a nutrição é promover a saúde a longo prazo”, completa o especialista.
De acordo com uma pesquisa feita pela Danone Nutricia sobre dificuldades alimentares em crianças brasileiras, realizada entre maio e junho de 2020, 71%¹ dos pais admitem que o maior desafio é o de fazer com que as crianças tenham uma alimentação variada e balanceada. A boa notícia é que dá para evitar esse cenário!
Os pais tendem a ser um espelho para os filhos, e na hora da alimentação isso não é diferente. Para as crianças que são resistentes, você pode driblar o problema com uma mudança de hábitos. Tente incentivar as boas práticas levando os filhos na feira para que escolham as próprias frutas, verduras e legumes, por exemplo, faça mais refeições em família sem o uso de eletrônicos ou da televisão e deixe-os participar de todo o preparo, como desenhar os ingredientes, adicioná-los ou criar uma atividade lúdica com a tarefa.
Com o estilo de vida atual, a procura por alimentos práticos tem crescido significativamente e como resultado², as crianças têm rejeitado a “comida de verdade”. Infelizmente, por conta dos hábitos ruins, doenças como obesidade, hipertensão e diabetes têm aparecido com mais frequência. Mas é possível transformar esse cenário a partir de uma mensagem forte, duradoura e urgente.
Para uma transformação do estilo de vida nutricionalmente carente, os pais precisam incentivar, desde cedo e de forma natural, que legumes, arroz, feijões, sucos naturais, verduras, carnes magras e peixes sejam inseridos no cardápio. Para isso, é importante ter paciência e permitir que a criançaexperimente de tudo. Pode ser que ela não se adapte de primeira, mas é essencial insistir (sem forçar), para que o mesmo alimento seja saboreado, no mínimo, sete vezes antes de ser recusado ou deixado de lado.
“Nós somos o que nós comemos, o que nossas mães comeram e também o que nossas avós comeram quando geraram as nossas mães”, defende a pediatra Lilian Paiva Rodrigues. Por isso, garantir a nutrição é um ciclo que precisa virar tradição nas famílias, conscientizando todas as gerações sobre os riscos que a ausência dos hábitos saudáveis podem trazer.
A recusa de alimentos não deve ser encarada pelos pais como algo definitivo. As crianças ainda estão em fase de aprendizagem, além de criar a alfabetização nutricional. Nesta fase, algumas dicas de ouro podem fazer toda a diferença, mas é importante que toda a família esteja empenhada na missão.
Durante as refeições, como forma de incentivo, elogie seu filho quando ele escolher alimentos saudáveis. Nos armários de casa, nada de fazer estoques de biscoitos e salgadinhos, pois isso só dificulta mais o processo. Em vez disso, substitua por frutas e mostre o quão importante elas são. Se a criança mostrar resistência nas refeições, o Dr. José Vicente Noronha Spolidoro, pediatra Gastroenterólogo e Nutrólogo, recomenda que os alimentos que ela ainda não se adaptou sejam misturados com os que ela já come.
Seja o exemplo! Não adianta insistir que a criança coma se ela não vê aquilo no prato da família. De acordo com a pediatra Ana Escobar, 80% do que somos se deve ao ambiente que vivemos, sendo nossa carga genética apenas 20%³ da saúde. Portanto, é necessário entender que a alimentação saudável deve-se tornar um hábito tradicional, e passado adiante de pais para filhos, como forma de garantir adultos saudáveis no futuro.
Para saber mais sobre o assunto, o movimento NutriAção foi criado para conversar diretamente com toda a família sobre as dificuldades alimentares da primeira infância. Com conteúdos educativos, explicados de maneira lúdica e interativa, você poderá tirar diversas dúvidas. Para fazer parte, acesse www.milnutri.com.br/nutriação
Referências:
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