Criança

A importância de uma alimentação saudável na infância

Ministério da Saúde
Ministério da Saúde

Publicado em 19/12/2019, às 14h53 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Publieditorial


Prevenir a obesidade infantil começa no berço. Evidências mostram que a prevenção da obesidade infantil deve ser iniciada desde a preconcepção e pré-natal. É isso mesmo. Para crescer esbanjando saúde é muito importante ter hábitos saudáveis desde cedo, com alimentos in natura como frutas, verduras, legumes, arroz, feijão e carne e evitar os alimentos ultraprocessados.

Vamos começar do início. A mãe gestante que tem uma alimentação saudável corre menos riscos de ter hipertensão, diabetes e outras doenças na gravidez. Melhor ainda: também diminui o risco da criança ter obesidade.

Unhééééé! Pronto, o bebê nasceu. Mas o cuidado com a alimentação saudável continua. Bom lembrar mais uma vez: essa atenção precisa se tornar um hábito, fazer parte naturalmente da vida da família. Um bom exemplo disso é a amamentação. Sabia que amamentar é um direito da mãe e ser amamentada é um direito da criança? Pois é. A amamentação é recomendada até os dois anos de idade ou mais e precisa ser exclusiva até os 6 meses.

O próximo passo são na verdade 10 passinhos simples para ter alimentação adequada, saudável e nota 10!

1. Inclua alimentos in natura ou minimamente processados na base da alimentação: não faltam opções para montar o cardápio: grãos, tubérculos, raízes, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos, carnes e por aí vai. Nham, nham!

2. Utilize óleos, gorduras e sal em pequenas quantidades, apenas para temperar e cozinhar alimentos.

3. Limite o consumo de alimentos processados: alguns alimentos passam pelo processamento. Mas o que é isso? São métodos que tornam os alimentos comestíveis, garantem a segurança alimentar e aumentam o tempo de conservação. Exemplos: alimentos em conserva como palmitos, compotas de frutas, pães e queijos. O negócio é que o processamento altera a composição nutricional dos alimentos. Por isso o melhor é consumir pouco, combinado?

4. Evite o consumo de alimentos ultraprocessados: olha os vilões da alimentação saudável aí! Vamos dar nome a eles: biscoitos recheados, macarrão instantâneo, refrigerantes, salgadinhos de pacote, batatas fritas em pacote ou lata, sucos em pó, pratos congelados e até alimentos prontos para bebês! O consumo desses alimentos, que tem baixíssimo valor nutricional, é o principal responsável pela epidemia de obesidade no mundo, principalmente entre as crianças. Xô, ultraprocessados!

5. Coma com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, em boa companhia.

6. Faça compras em mercados, feiras livres e feiras de produtores onde você pode encontrar variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.

7. Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias: a criançada pode e deve ajudar os pais e cuidadores no preparo dos alimentos, tomando todos os cuidados de segurança, claro. O contato com os alimentos e as receitas ajudam as crianças a tomar gosto pela alimentação saudável.

8. Planeje o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.

9. Dê preferência a restaurantes que servem refeições feitas na hora. Na dúvida, evite fast-food.

10. Tome cuidado com a propaganda de alimentos. Seja crítico com as mensagens publicitárias e ensine as crianças e jovens a avaliar corretamente a qualidade dos alimentos divulgados.

A alimentação saudável é o prato principal para prevenir a obesidade infantil. Mas não é o único.

Atividade física

Esportes, brincadeiras, passeios, pular, correr, dançar. O importante é colocar a meninada para se movimentar. Atividade física faz bem e não só para o corpo, melhora a autoestima, o bem-estar e estimula a socialização. E essa dica não vale só para crianças não! Na adolescência, na vida adulta e na terceira idade também precisamos fazer atividade física.

Menos tempo de tela

Celulares, tablets, computadores, videogames e televisões não são adequados para crianças menores de 2 anos. A partir dessa idade fazem parte naturalmente da vida das crianças. Mas fazer parte é uma coisa, tomar todo o tempo da criança é outra. Estimule brincadeiras ao ar livre, jogos de tabuleiro, leitura, passeios em família e outras atividades para diminuir o tempo de tela e evitar o comportamento sedentário.

Bom, não restam dúvidas de que uma boa alimentação e hábitos saudáveis são pra lá de importantes, não é? Por isso, o Ministério da Saúde nos convidou para provar que comer bem pode ser fácil, barato e divertido.

Para ajudar ainda mais nessa missão, foram criados o Guia Alimentar para a População Brasileira e o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos — que tem tudo o que você precisa saber sobre alimentação saudável.

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