Publicado em 04/10/2023, às 07h40 - Atualizado às 09h34 por Marcela Guimarães, filha de Rita de Cássia e Sérgio
Criança tem que brincar. E muito! Este, além de ser um direito dela – previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente –, é o principal meio que faz com que a criança se desenvolva e aprenda diversas coisas em sua infância. Com ou sem brinquedo, a brincadeira é essencial para o seu filho e deve fazer parte da rotina dele. Estimular isso é papel dos pais e responsáveis.
Quando falamos em brincadeiras, somos levados diretamente para as que fazíamos com os amigos e familiares durante a nossa própria infância. Algumas delas fazem parte da rotina divertida de várias crianças até hoje, sendo estas as brincadeiras folclóricas, ou seja, as que são passadas de geração em geração e são conhecidas em várias regiões do país. Elas podem sofrer algumas alterações e ter nomes diferentes dependendo do lugar, mas sempre possuindo o mesmo objetivo.
Com uma, duas, três ou muitas crianças em casa, brincadeira nunca é demais! Para te ajudar a distrair seu filho (e até mesmo os amigos dele ou os primos), preparamos uma lista de brincadeiras antigas – e que com certeza fizeram parte da sua infância – para deixar o feriado ainda mais divertido dentro ou fora de casa!
No chão, desenhe a amarelinha com giz (ou até mesmo uma pedra) com 10 quadrados que levam até a casa céu. Distribua uma pedrinha para cada jogador e decida a ordem de cada um deles. O primeiro deve jogar a pedrinha no número 1 e pular (sem encostar nesta casa) até o céu. É permitido apenas um pé em cada casa. Nas que forem duplas, a criança pode apoiar os dois pés no chão. Quando chegar ao objetivo, a criança deve voltar pulando e pegar a pedrinha quando chegar na casa 2. O mesmo jogador joga a pedrinha na casa dois e assim sucessivamente.
Faça uma fila com as crianças lado a lado e escolha um jogador para ser a pessoa que segura o anel. Todos devem ficar com a mão em concha, esperando pelo jogador que vai passar de mão em mão até escolher um participante e deixar o anel cair discretamente. Depois, deve-se escolher uma das crianças para tentar adivinhar com quem está o objeto.
Em dupla, trio ou grupo, escolha uma criança para ser a pessoa que irá à procura. Ela deve tapar os olhos e contar até 10 enquanto os outros participantes se escondem. Depois disso, o jogador que contou deve procurar os que estão escondidos. Ganha quem conseguir sair do esconderijo e bater no ponto onde o contador estava.
Com uma bola em mãos, as crianças devem estar dispostas em um círculo. Elas podem estar de pé ou sentadas, tanto faz. Uma delas deve estar fora da roda e com os olhos tampados. Ela deve cantar: “Batata quente, quente, quente, quente…” em diferentes velocidades para que as outras passem a bola. Quando ela disser “Queimou!”, quem estiver com a bola em mãos é eliminado.
Você vai precisar de um número par de crianças e de uma corda forte. Separe dois grupos, um para cada ponta da corda, que devem fazer força e puxar a corda para o próprio lado – eles precisam estar separados por um traço no chão, a qual delimita até onde eles podem ir. Ganha a equipe que puxar a outra para além do traço.
Pegue cinco saquinhos de tecido e encha-os com areia ou arroz. Jogue as cinco Marias no chão. Escolha uma, jogue para cima e pegue outra do chão a tempo de pegar a primeira antes de cair. Na próxima rodada, jogue um saquinho para cima enquanto pega dois no chão e volta a recolher a primeira antes de cair e assim sucessivamente.
Para a brincadeira, pegue cadeiras e coloque-as em círculo. O número destas deve ter um a menos do que de crianças brincando. Coloque uma música animada e deixe os participantes andando na frente delas. Quando a música acabar, os jogadores precisam se sentar. Quem ficar em pé é eliminado e, em seguida, outra cadeira é eliminada na roda. Ganha quem conseguir se sentar na última cadeira.
Em uma lousa ou papel, desenhe a estrutura da forca e escolha uma palavra. A outra criança que está jogando precisa acertar as letras e, para cada erro, uma parte do corpo é desenhada na forca. Ela precisa descobrir qual foi a palavra escolhida antes do outro jogador desenhar uma pessoa inteira na estrutura.
A brincadeira, além de estimular e desenvolver o sentimento de confiança da criança nos amigos, trabalha com audição e percepção do espaço. Todos os participantes, que são os gatos, devem se esconder. Quando a pessoa que estiver procurando exclamar a frase “Gato mia”, os ‘gatos’ devem miar para que sejam procurados. Quem for encontrado troca de lugar com o outro jogador e passa a buscar pelos amigos escondidos.
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