Publicado em 22/03/2023, às 07h27 por Nicole Berndt
Esses dias fui ao supermercado e, um dos itens da lista de compras era o saco plástico reciclado, usado na lixeira de rejeitos. Apesar de recusarmos todos os tipos de plastiquinhos (e plasticões) possíveis no dia a dia, o único saco plástico que intencionalmente entra em casa, é o que armazena o lixo de verdade, encaminhado para o aterro sanitário. Escrevi um texto específico para explicar melhor a diferença entre lixo e resíduo, entenda melhor AQUI.
Como a coleta de resíduos acontece de forma diferente em cada cidade, as casas precisam se adequar a esta realidade maior. Daí a necessidade (ou não!) do uso de sacos. No bairro que moramos passam 4 tipos de caminhões de coleta ao longo da semana. Temos a coleta dos rejeitos (tudo que não é reciclado por nossas cooperativas), o caminhão da coleta seletiva (que são os recicláveis), uma coleta específica de vidros, e outra dos orgânicos (mostro isso melhor neste vídeo).
A melhor forma de encaminhar os rejeitos em nosso condomínio é colocando-os em sacos plásticos maiores (30 litros, no nosso caso) que só vão “para a rua”, depois de cheios. Para não estimular ainda mais a produção de plástico, preferimos comprar sacos feitos a partir da reciclagem de plásticos que já estão por aí. Encontrá-los nem sempre é tarefa fácil, mas não desisto.
O que tenho percebido de forma crescente é a falta de informação da indústria. Até mesmo a tentativa de algumas empresas venderem algo “verde”, com cara de sustentável, sendo que está longe de ser (saiba mais sobre este tema AQUI). É o caso dos sacos “biodegradáveis”. BIOdegradável é algo que biodegrada, ou seja, que é completamente absorvido pela natureza, sem deixar resíduos.
Infelizmente não é coisa rara encontrar atraentes embalagens, com a palavra BIO escrita numa linda fonte verde, mascarando a parte de trás, onde a composição do produto diz o contrário. Geralmente em letrinhas minúsculas lemos descrições “nada bio”. Mostro isso aqui.
Um saco plástico biodegradável não pode conter, por exemplo, polietileno. O fato de conter agentes biodegradantes não o torna bio. Pelo contrário, faz com o que o polietileno (plástico!) se transforme em microplástico mais rápido. E este, por sua vez, não será recebido de braços abertos pela natureza. O plástico não biodegrada, ele fotodegrada. Vai ficando bem pequenininho (nanoplástico) e continua por aí… Dessa forma foi encontrado na nossa corrente sanguínea (!), leia mais sobre esta descoberta aqui.
Um saco plástico biodegradável de verdade, é feito de plantas, como fécula de batata. Ele pode voltar para a terra, se transformando em adubo, perpetuando um lindo ciclo natural. São ideais para encaminhar resíduos orgânicos, como restos de comidas, que vão para compostagem. Em resumo, não deveríamos usar sacos biodegradáveis para encaminhar rejeitos. Da mesma forma como você evita misturar papel higiênico com casca de banana, não faz o menor sentido usar sacos feitos de plantas para serem enterrados no aterro! Essa mistura se transforma em gases de efeito estufa!
Entendeu a lógica? Uma simples ida ao supermercado pode se transformar numa aventura repleta de armadilhas. Toda a atenção é pouca!
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