Publicado em 01/06/2022, às 08h41 por Cris Branco
Desde a antiguidade o ser humano observa o impacto e influência que a Lua, nosso lindo satélite, traz sobre a agricultura, as marés, as pessoas. Você sabia que a fase em que a Lua se encontrava no momento do seu nascimento pode lhe trazer grandes insights sobre comportamentos-chaves para conexão com seu propósito?
A Lua é a representante da alma, do feminino, da mãe em nós, das emoções, do mundo interior. A fase que ela estava quando chegamos ao mundo pode nos indicar a melhor forma de manifestarmos nossa alma na matéria e nossa conexão com o mundo.
Todos os meses podemos assistir às suas mudanças: como ela fica invisível e vai crescendo até, passadas duas semanas, se tornar redonda e cheia, partilhando conosco a luz que recebe do Sol, para depois voltar a diminuir até se tornar novamente oculta sob os raios solares.
Desde a força das marés ao ciclo menstrual das mulheres, a Lua rege os fluídos da Terra e marca o ritmo de vários processos orgânicos. O ciclo lunar é na verdade a interação entre a Lua e o Sol do ponto de vista da Terra, e dura cerca de 28 dias.
Sol e Lua definem a nossa essência e alma. A Lua é o nosso instinto e o nosso passado, é a matéria que toma forma, o inconsciente que se vem conhecer. Ela é a Grande Mãe. O Sol é o nosso potencial de realização, o espírito que anima a matéria, o consciente que se conhece a si mesmo, o Grande Pai. Na Astrologia, os dois são chamados de luminares, pois ambos iluminam a Terra: o Sol durante o dia, e a Lua quando, pela noite, reflete a luz que recebe do Sol.
“Esta dança entre os dois luminares é dividida em quatro grandes fases: a Lua Nova, o Quarto Crescente, a Lua Cheia e o Quarto Minguante. A Lua Nova corresponde ao momento zero de todos os acontecimentos, o Quarto Crescente seria o nascer do dia, ou o equinócio da Primavera e todas as etapas de crescimento e desenvolvimento, a Lua Cheia é o meio-dia, o solstício de Verão, o auge da luz, e o momento de força de cada processo, e por fim o Quarto Minguante, o pôr-do-sol, o equinócio do Outono e o período do entendimento da experiência”.
Dane Rudhyar, astrólogo francês, identifica a primeira metade deste ciclo, desde a Lua Nova até à Lua Cheia, como um período de atividade instintiva. O propósito é o fortalecimento e definição da forma. Na segunda metade, da Lua Cheia à Lua Nova, depois de alcançado o auge do crescimento, quando já somos aquilo que podemos conhecer, o trabalho é ao nível da consciência, do sentido e do significado do acontecimento. Esta estrutura simbólica aplica-se a todos os ciclos e à nossa própria experiência enquanto seres humanos, tanto no plano individual como no plano coletivo.
Que tal saber o que essas fases significam? Se você não conhece a sua, é só buscar um Calendário Lunar do ano em que você nasceu.
Se conectar às virtudes da fase da Lua que você nasceu pode te alinhar, e também te ajudar a compreender melhor os ritmos das pessoas próximas a você, harmonizando relações. Agora, quer saber como aproveitar melhor as energias de cada fase da Lua? Bom, isso é tema para o próximo artigo. Vejo você por lá.
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